Caças israelenses atacaram um edifício que abrigava uma filial do Banco de Produção da Palestina. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), o banco era utilizado pelo Hamas como uma ferramenta para gerenciar o fluxo de caixa diário de sua organização.
Por Redação, com Sputnik - de Jerusalém
Caças israelenses atacaram um edifício que abrigava uma filial do Banco de Produção da Palestina. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), o banco era utilizado pelo Hamas como uma ferramenta para gerenciar o fluxo de caixa diário de sua organização.
"Não faz muito tempo, os caças das FDI atingiram um edifício de diversos andares no norte da Faixa de Gaza, que abrigava uma filial do banco do Hamas. O ataque causou danos significativos para a rede financeira do Hamas, já que esta filial era utilizada para gerenciar o fluxo de caixa do Hamas e de seu braço armado", afirmou o Exército de Israel em comunicado.
Erdogan
A Turquia vai apoiar os palestinos em Jerusalém com tanta determinação como apoiou o Azerbaijão em Nagorno-Karabakh, anunciou nesta sexta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
– Nós ficamos enfurecidos com pressão do Estado terrorista de Israel que ultrapassou todos os limites. Como apoiamos a luta do Azerbaijão pela libertação de suas terras ocupadas, hoje, nós, com a mesma sensação, damos início a ações contra opressão nas cidades palestinas e em Jerusalém. A mesma determinação com a qual defendemos nossa fronteira síria – declarou o presidente da Turquia em discurso transmitido em rede nacional pela celebração muçulmana Eid al-Fitr.
Erdogan revelou ter conversado com presidentes e líderes de governos de 19 países para tratar da situação na Faixa de Gaza.
– Parar Israel é uma dívida de honra – acentuou Erdogan, exortando a comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas a reagirem, pois, se não fizerem nada, "consequências horríveis serão inevitáveis".
O presidente turco também ressaltou que Ancara não aguentará a agressão israelense contra Palestina, mesmo que todo o mundo demonstre indiferença.
– Os que se silenciarem sobre o massacre e o desrespeito de Israel, ou abertamente agirem em defesa do acontecido, devem saber que, em um momento, será a vez deles – afirmou.
A situação na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza palestina se agravou na noite de segunda-feira. Ao todo, 1,8 mil foguetes foram disparados quase sem parar em direção a zonas habitacionais de Israel, provocando a morte de seis civis e um soldado israelenses. Cerca de 300 foguetes explodiram dentro do enclave palestino, declararam forças israelenses.
Em resposta, o Exército de Israel atacou a Faixa de Gaza, atingindo alvos de movimentos palestinos do Hamas e da Jihad Islâmica. Mais de quatro mil prédios e residências foram destruídos, e o abastecimento de eletricidade foi interrompido no enclave.