As inscrições do Programa Cátedra Tübingen foram estendidas até o dia 15 de janeiro de 2025. Os links para o envio das inscrições serão disponibilizados 15 dias após a publicação do edital.
Por Redação, com ACS – de Brasília
Na segunda-feira foi divulgada a prorrogação das inscrições do edital nº 20/2024 , referente ao Programa Cátedra Tübingen , em parceria com o Brasil e a Alemanha. As inscrições para a área de Física Quântica, com a temática Interação Coletiva entre Luz e Átomos Ultrafrios , agora vão até às 17h do dia 15 de janeiro de 2025.

Os links para o envio das inscrições serão disponibilizados 15 dias após a publicação do edital. A relação das inscrições recebidas será divulgada em até 15 dias úteis após o encerramento do período de inscrições. As propostas serão analisadas até 15 de maio de 2025, e o resultado final será divulgado até o dia 30 do mesmo mês. As atividades têm previsão de início entre setembro e outubro.
Com o objetivo de aumentar a visibilidade internacional da produção científica, tecnológica e cultural dos catedráticos brasileiros, além de fomentar a colaboração entre pesquisadores do Brasil e do exterior, o programa oferece oportunidade de pós-doutorado no exterior e doutorado-sanduíche. Os selecionados, vão receber mensalidade, auxílio deslocamento, auxílio instalação, seguro saúde e adicional localidade: pago apenas para estadia em cidades de alto custo, conforme legislação específica.
Parceria com a França
A CAPES publicou, na segunda-feira, o resultado final do edital de nº 33/2022 , referente à renovação dos projetos do Programa CAPES/Brafitec , em parceria com a Conférence des Directeurs des Ecoles Françaises d’Ingénieurs (CDEFI).
O Programa Brafitec renovou 25 projetos de cooperação acadêmica entre o Brasil e a França, voltados para a área de engenharia.
O projeto, na modalidade de graduação sanduíche, tem o objetivo de fomentar uma formação de qualidade. Os participantes recebem bolsa mensal, auxílio para deslocamento, apoio à instalação, seguro saúde e adicional de localidade.
Cursos em educação indígena
A vertente equidade dos programas Formação de Professores da Educação Básica ( Parfor ) e Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência ( Pibid ) atenderá 3.540 estudantes e profissionais em cursos relacionados à educação indígena. Os dados foram apresentados pela diretora de Formação de Professores da Educação Básica da CAPES, Marcia Serra Ferreira, ao participar do Encontro Nacional Escolar Indígena.
Das 7.642 vagas do Parfor Equidade , 2.412 foram preenchidas pela área de pedagogia e licenciatura intercultural indígena. No Pibid Equidade, das 5.016 bolsas, 1.128 foram destinadas à educação indígena. Essas ações são executadas pela CAPES em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC) e fazem parte do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento .
No Parfor Equidade, em um total de 63 submissões para a oferta de pedagogia e licenciatura intercultural indígena, 51 foram propostas de cursos novos. “Esse resultado demonstra a capacidade de indução do programa para a criação de cursos nas instituições de ensino superior”, ressaltou a diretora.
Organizado pelo Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena, o encontro reuniu, no último dia 17 de dezembro, em Brasília, representantes das instituições públicas, como os ministérios da Educação e dos Povos Indígenas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e instituições de ensino superior.
Marcia Ferreira mostrou a história da Capes, destacou as atividades de formação de professores da educação básica e apontou alguns desafios, como a ampliação de ações para atender às demandas específicas e o fortalecimento de parcerias com as secretarias estaduais e municipais de Educação e o governo federal. “Também precisamos acompanhar o percurso formativo dos participantes, monitorar os efeitos nos currículos escolares e na formação de professores, e garantir orçamento para a manutenção e a ampliação dos programas”, afirmou.
O objetivo do Parfor Equidade e do Pibid Equidade é formar professores em licenciaturas específicas e pedagogos para atendimento das redes públicas e comunitárias que têm educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue para surdos. Os cursos são oferecidos pelas instituições de ensino superior federais ou comunitárias.
Presente no encontro em Brasília, Paulo Wirikiwaiwai, de Oriximiná (PA), participou da formação ofertada pelo Parfor e hoje leciona na própria comunidade indígena onde nasceu. “O programa nos ajudou a saber como atuar de acordo com a nossa realidade. Nos trouxe muitos aprendizados e hoje tenho a oportunidade de repassar o que aprendi para os alunos indígenas”, conta.
Outra participante, Maria da Conceição de Araújo Santos, do povo indígena Tabajara, em Lagoa de São Francisco (PI), está no Parfor Equidade no curso de Licenciatura Intercultural Indígena oferecido pelo Instituto Federal do Piauí, a 40 km de sua cidade. Professora das séries iniciais do Ensino Fundamental há 25 anos, leciona em escola que tem cerca de 100 alunos indígenas. “O programa vai me ajudar a levar para a sala de aula várias práticas e projetos para melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem, principalmente para que o estudante passe a ter mais reforço escolar”, relata.