Rio de Janeiro, 20 de Março de 2025

China considera extremamente improvável que covid tenha vazado de laboratório

A hipótese descartada por Pequim foi citada no sábado em um comunicado da CIA, principal agência de inteligência dos EUA.

Segunda, 27 de Janeiro de 2025 às 10:33, por: CdB

A hipótese descartada por Pequim foi citada no sábado em um comunicado da CIA, principal agência de inteligência dos EUA.

Por Redação, com CartaCapital – de Pequim

A China rejeitou nesta segunda-feira a teoria de que a pandemia de covid-19 foi iniciada por um vazamento de laboratório, depois que a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) disse que considera essa a teoria mais provável.

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Pequim diz que é ‘extremamente improvável’ que covid tenha ‘vazado’ de laboratório

– A equipe conjunta de especialistas da China e da OMS concluiu que é extremamente improvável que tenha ocorrido um vazamento de laboratório, com base em visitas a laboratórios em Wuhan – disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.

– Isso foi amplamente reconhecido pela comunidade internacional e pela comunidade científica – disse ele em entrevista coletiva.

O vírus

A CIA, principal agência de inteligência dos EUA, considerou no sábado a hipótese de que o vírus havia vazado de um laboratório chinês como “mais provável” do que ter sido transmitido por animais.

A declaração da agência ocorre no momento em que John Ratcliffe foi confirmado como diretor da CIA após o início do segundo mandato do presidente dos EUA, Donald Trump.

– A CIA estima, com baixo grau de confiança e com base em todas as informações disponíveis, que é mais provável que a origem da pandemia de covid-19 esteja relacionada à pesquisa do que a uma origem natural – disse um porta-voz da agência no sábado.

– Os EUA deveriam parar de politizar e usar a questão das origens (da pandemia), além de parar de difamar e culpar outros países – respondeu Mao Ning nesta segunda-feira.

As autoridades dos EUA devem “responder o mais rápido possível às preocupações legítimas da comunidade internacional” e “compartilhar proativamente dados com a OMS sobre seus primeiros casos suspeitos”, acrescentou.

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