O líder bolivariano destacou que, apesar das diferenças que possam existir com o governo da Colômbia, ambas as nações trabalham pela paz entre os povos da fronteira.
Por Redação, com TeleSur – de Caracas
Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro propôs neste domingo a criação de uma Grande Zona Econômica Binacional com a Colômbia “para trazer desenvolvimento econômico, social e integral”.

— Para dar alternativas de trabalho decente aos homens e mulheres de toda a região entre os dois países, para levar também educação, alfabetização, cultura, esporte, e para que tenhamos um plano de paz, porque a dor e a violência da Colômbia são as nossas dores; para que haja paz, é preciso haver integração entre os dois países — afirmou o chefe de Estado venezuelano, em entrevista ao canal latino-americano de TV TeleSur.
O líder bolivariano destacou que, apesar das diferenças que possam existir com o governo da Colômbia, ambas as nações trabalham pela paz entre os povos da fronteira.
— Queremos paz para a Venezuela, queremos paz para a Colômbia; todos os dias trabalhamos pela paz, mas para que haja paz é preciso haver integração entre os dois povos — acrescentou.
Turismo
O ministro do Poder Popular para a Defesa, Vladimir Padrino López, por sua vez, confirmou que recebeu toda a colaboração para o combate à criminalidade transfronteiriça, em cooperação com as forças militares e policiais colombianas
Em setembro de 2024, Maduro realizou o Segundo Intercâmbio Binacional de Turismo entre Venezuela e Colômbia. Durante a solenidade, o presidente do país vizinho ao Brasil e à Colômbia destacou que, nos últimos dois anos, o fluxo turístico entre os dois países cresceu 46% após o restabelecimento das relações diplomáticas.
Venezuela e Colômbia retomaram relações diplomáticas em 2022, após a chegada de seus embaixadores Félix Plasencia e Armando Benedetti a Bogotá e Caracas, respectivamente. O restabelecimento dos laços ocorreu após a chegada ao poder do presidente de esquerda Gustavo Petro, após o fim do mandato do ex-presidente Iván Duque, de ultradireita, em 7 de agosto de 2022.