Rio de Janeiro, 24 de Março de 2025

Economia vai crescer, mesmo contra previsões do mercado, diz Lula

O Brasil, segundo o presidente, está em um ciclo de recuperação que deve continuar a surpreender, com previsões de crescimento de 3,7% para 2024 e mais de 3% nos anos seguintes.

Sexta, 14 de Fevereiro de 2025 às 20:07, por: CdB

O Brasil, segundo o presidente, está em um ciclo de recuperação que deve continuar a surpreender, com previsões de crescimento de 3,7% para 2024 e mais de 3% nos anos seguintes.

Por Redação – de Brasília

Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a chave do crescimento da economia brasileira nos últimos anos está atrelada à distribuição de riqueza, um modelo que, segundo ele, tem desafiado as previsões dos analistas econômicos e das grandes instituições financeiras internacionais. Lula ressaltou nesta sexta-feira em entrevista a uma rádio paraense que, ao contrário do que apontavam projeções pessimistas, a economia brasileira registrou um crescimento de 3,2% em 2023, superando as expectativas iniciais de 0,8%.

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O PIB reúne toda a riqueza produzida pelo país em determinado tempo

O Brasil, segundo o presidente, está em um ciclo de recuperação que deve continuar a surpreender, com previsões de crescimento de 3,7% para 2024 e mais de 3% nos anos seguintes. Lula compartilhou um episódio que exemplifica sua visão sobre a recuperação econômica do país.

— Quando tomei posse, logo em janeiro fui a Hiroshima, no Japão, no encontro do G7. Lá encontrei a diretora-geral do FMI que veio me cumprimentar e dizer que lamentava profundamente que o Brasil ia crescer somente 0,8%. E eu disse para ela: ‘você não conhece o Brasil e o meu governo. Nós vamos crescer mais do que isso’. E o que aconteceu? Nós crescemos 3,2%, quase quatro vezes aquilo que ela previa — lembrou.

 

Análises

Apesar das previsões do mercado financeiro e dos analistas econômicos, segundo Lula, o Brasil tem apresentado resultados econômicos muito mais robustos. Ao comentar sobre o resultado em 2024, Lula foi enfático:

— O pessoal começou a dizer que em 2024 iríamos crescer 1,5% no máximo. Vamos crescer 3,7%. E começa agora outra vez ‘o Brasil vai diminuir’. Vai crescer mais — concluiu.

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