Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2025

Explosão atinge igreja cristã copta do Cairo

Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 49 ficaram feridas neste domingo num atentado ao complexo eclesiástico onde fica a catedral cristã copta do Cairo, no Egito

Domingo, 11 de Dezembro de 2016 às 11:59, por: CdB

Bomba explode na entrada de uma igreja, durante celebração religiosa, e deixa ao menos 25 mortos e 49 feridos, vários deles em estado grave. Entre as vítimas há muitas mulheres e crianças

Por Redação, com DW - do Cairo:

Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 49 ficaram feridas neste domingo num atentado ao complexo eclesiástico onde fica a catedral cristã copta do Cairo, no Egito. Segundo autoridades egípcias, há várias pessoas em estado grave entre os feridos. Há muitas mulheres e crianças entre as vítimas.

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Forças de segurança nas proximidades da Catedral de São Marcos, no Cairo

Policiais disseram que a bomba foi colocada na entrada da Igreja de São Pedro, situada próxima da Catedral de São Marcos, que é a sede da Igreja Ortodoxa Copta, no bairro de Al Abassiya. A explosão aconteceu durante uma celebração que reunia um grande número de fiéis.

Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado até o momento, mas o ataque acontece no momento em que o governo egípcio enfrenta uma insurgência no Sinai do Norte, liderada pelo braço local do grupo terrorista "Estado Islâmico". Apoiadores do grupo festejaram o ataque em redes sociais.

Ataque

As forças de segurança impuseram um cordão de isolamento em torno da área do ataque e várias ambulâncias se dirigiram ao local. A polícia está fazendo uma varredura pela região, pois existe o temor de que pode haver mais bombas.

Horas depois, centenas de cidadãos, na maioria cristãos, fizeram uma manifestação em frente à catedral copta para exigir punição aos responsáveis pelo atentado. Os manifestantes também pediram a renúncia do chefe de Estado, Abdul Fatah al-Sisi. Do ministro do Interior, Magdy Abdelgafar.

O governo do Egito declarou três dias de luto oficial. Os cristãos coptas são cerca de 10% da população do país e têm enfrentado perseguições e discriminação. Sobretudo nos 30 anos de presidência de Hosni Mubarak, removido do poder em 2011.

 

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