Fabricante de drones DJI vê perdas de US$ 150 milhões por corrupção, diz relatório
Diversas companhias de tecnologia chinesas recentemente lançaram iniciativas para eliminar corrupção e, mais cedo neste mês, a gigante chinesa de transporte compartilhado Didi Chuxing disse que demitiu mais de 80 funcionários em 2018 por corrupção.
Diversas companhias de tecnologia chinesas recentemente lançaram iniciativas para eliminar corrupção e, mais cedo neste mês, a gigante chinesa de transporte compartilhado Didi Chuxing disse que demitiu mais de 80 funcionários em 2018 por corrupção.
Por Redação, com Reuters - de Xangai
A maior fabricante do mundo de drones para consumidores, a chinesa SZ DJI Technology, prevê perdas de mais de 1 bilhão de iuanes (US$ 150 milhões) em 2018 devido à corrupção interna, disse a publicação estatal China Securities Journal nesta sexta-feira.
A maior fabricante do mundo de drones para consumidores, a chinesa SZ DJI Technology, prevê perdas de mais de 1 bilhão de iuanes
O jornal citou um relatório interno da companhia sobre corrupção, que informou que mais de 40 pessoas foram investigadas na DJI. A empresa não respondeu imediatamente um pedido de comentário da agência inglesa de notícias Reuters sobre o relatório.
Diversas companhias de tecnologia chinesas recentemente lançaram iniciativas para eliminar corrupção e, mais cedo neste mês, a gigante chinesa de transporte compartilhado Didi Chuxing disse que demitiu mais de 80 funcionários em 2018 por corrupção.
Segundo o jornal, o departamento de Recursos Humanos da DJI disse que empregava 12 mil pessoas até o fim de 2018 e espera crescer a 14 mil até o fim deste ano.
Tesla vai cortar 7% da força de trabalho
A montadora norte-americana de carros elétricos Tesla anunciou nesta sexta-feira que vai demitir cerca de 7 % de sua força de trabalho, em um momento em que tenta elevar a produção do sedã Model 3.
– Volume maior e melhorias no projeto de produção são essenciais para a Tesla conseguir as economias de escala exigidas para a produção do Model US$ 3 a US$ 35 mil e ainda ser uma companhia viável – disse a montadora.
Foxconn corta 50 mil vagas temporárias
Maior montadora de iPhones da Apple, a Foxconn demitiu cerca de 50 mil trabalhadores temporários na China desde outubro, meses antes do normal, publicou o jornal Nikkei nesta sexta-feira.
A escala dos cortes não é necessariamente maior que a de anos anteriores, mas ocorre significativamente mais cedo, de acordo com a reportagem, que cita fonte da indústria familiarizada com a situação.
– É bem diferente este ano pedir que trabalhadores da linha de montagem saiam antes do fim do ano – disse a fonte ao Nikkei.
A Foxconn, formalmente conhecida como Hon Hai Precision Industry, não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
No início deste mês, o Nikkei havia noticiado que a Apple cortou o plano de produção do trimestre para novos iPhones em 10 % devido à desaceleração da demanda na China, maior mercado de smartphones do mundo.
Facebook bloqueia contas
O Facebook afirmou na quinta-feira que removeu centenas de contas criadas na Rússia, por entender que elas estavam envolvidas em comportamento coordenado inadequado, incluindo algumas ligadas à agência estatal de notícias Sputnik.
Em comunicado, a Sputnik classificou a decisão da rede social como política e que o Facebook censurou sete páginas do de seus escritórios de notícias em países vizinhos.
O diretor de política de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, disse que descobriu duas operações distintas originadas na Rússia, com uma ativa em vários países no Leste Europeu e outra específica para Ucrânia.
O Facebook informou que removeu cerca de 364 páginas e contas em países do Mar Báltico, da Ásia Central, do Cáucaso e partes da Europa, que estariam ligadas a empregados do Sputnik.
– Apesar das deturpações de identidade, descobrimos que essas páginas e contas estavam relacionadas a empregados do Sputnik – escreveu Gleicher. “Algumas das páginas frequentemente postavam sobre tópicos como sentimento anti-OTAN, protestos e movimentos anticorrupção”.
O Facebook tem sido alvo de críticas nos últimos anos por sua admitida lentidão em desenvolver ferramentas para combater conteúdo extremista e operações de propaganda.
A companhia e outras redes sociais miram a interferência de estrangeiros em suas plataformas, após críticas por não fazerem o suficiente para detectar, interromper e revelar atuação russa para influenciar o resultado das eleições dos EUA em 2016.
Irã e Rússia negaram acusações de que usaram plataformas de mídia social para lançar campanhas de desinformação, mas o Facebook e o Twitter removeram 2 milhões de publicações e desativaram contas ligadas a esforços para influenciar as operações nas eleições de novembro passado.