O francês Henri Cartier-Bresson, considerado um dos maiores fotógrafos do século 20, morreu aos 95 anos, no sul da França, informou o canal de televisão LCI na quarta-feira.
Cartier-Bresson foi um dos fundadores da agência de fotografia Magnum, em 1947. A causa da morte não foi divulgada.
O artista se projetou em parte por estar sempre no lugar certo na hora certa, habilidade que fez com que ele desenvolvesse seu talento em capturar em celulóide o que chamava de "o momento decisivo".
Durante sua carreira, viajou por 23 países, documentando a Guerra Civil Espanhola, a liberação de Paris durante a Segunda Guerra Mundial, a morte de Mahatma Ghandi e a tomada de Pequim pelas forças de Mao Tsé-tung, em 1949.
Em 1954, Cartier-Bresson tornou-se o primeiro fotógrafo ocidental a ser autorizado a entrar na União Soviética após a morte do ditador Josef Stalin, no ano anterior.
Trinta anos depois, Cartier-Bresson começou a se dedicar a outra paixão de sua vida, os desenhos.
No ano passado, a biblioteca nacional, em Paris, exibiu uma retrospectiva do trabalho de Cartier-Bresson, reunindo 350 fotografias e desenhos.