Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 2025

Globo mente e incita violência contra os ministros do Supremo

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Quarta, 04 de Abril de 2018 às 12:46, por: CdB

“É escandalosa a pressão da Rede Globo para que o Supremo Tribunal Federal negue ao ex-presidente Lula o direito”. A afirmação é da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

 

Por Redação - de Brasília e Rio de Janeiro

 

Principal rede de comunicação do país e líder do cartel que domina a Opinião Pública brasileira, as Organizações Globo usam telejornais, revistas, diários e emissoras de rádio para propagar notícias falsas, com o claro objetivo de incitar a população contra os ministros do Supremo Tribunal Federal que admitem rever a decisão de admitir a prisão de condenados em segunda instância. A constatação; além das redes sociais, está em nota do Partido dos Trabalhadores, divulgada nesta quarta-feira.

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William Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal Nacional, da Rede Globo: mentiras em série

Em seus canais de comunicação, a Globo mente ao afirmar que; uma vez conferido o Habeas Corpus (HC) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "pedófilos e assassinos" serão automaticamente libertados. Na realidade, o HC se aplica, unicamente, ao caso do líder petista.

Para o professor do curso de Jornalismo de uma universidade do Rio de Janeiro, o sociólogo Gilson Caroni Filho escreveu, em uma rede social: “Depois da edição do Jornal Nacional desta terça-feira, venho pedir desculpas pelas diversas postagens em que disse que o jornalismo da emissora era deplorável. Meu pedido nada tem a ver com o adjetivo empregado, mas com o erro de ter chamado aquilo de jornalismo”.

Condenação ilegal

Na mesma linha, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, afirma, em nota divulgada nesta manhã, que “é escandalosa a pressão da Rede Globo para que o Supremo Tribunal Federal negue ao ex-presidente Lula o direito constitucional de se defender em liberdade da condenação ilegal e injusta, sem crime nem provas, imposta por Sérgio Moro e agravada em decisão previamente combinada da Oitava Turma do TRF-IV”.

“Chegaram ao cúmulo de encerrar o Jornal Nacional, nesta terça-feira, associando uma declaração do comandante do Exército, general Villas Boas, ao julgamento marcado para hoje do habeas corpus em defesa de Lula no STF”, acrescentou.

Ainda segundo Hoffmann, “não é natural da democracia que chefes militares se pronunciem sobre questões políticas ou jurídicas, como vem ocorrendo nos últimos dias. Mais estranho ainda é que uma manifestação do comandante do Exército, general Villa Boas, em rede social, seja divulgada e manipulada no decorrer de uma edição do Jornal Nacional especialmente dedicada (23 minutos) a pressionar os ministros do STF”.

Veneno

“Nos governos do PT, prestigiamos as Forças Armadas como nenhum outro desde a redemocratização do País. Em nossos governos, não faltou fardamento nem rancho para os recrutas. Investimos na defesa das fronteiras terrestres, das águas territoriais e do espaço aéreo, devolvendo a dignidade aos militares”.

“E assim como defendeu o general Villas Boas nas redes sociais, nós do PT sempre combatemos a impunidade e respeitamos a Constituição, inclusive no que tange ao papel das Forças Armadas definido na Constituição democrática de 1988.

“A defesa da Constituição implica em reconhecer a presunção da inocência, conforme definida no parágrafo 57 do artigo 5o. É o que esperamos que seja ratificado hoje pelo plenário do STF.

“A Globo quer repetir o que fez em 1964, quando incitou chefes militares contra o governo constitucional de Jango Goulart. E o faz agora para pressionar o Supremo. A Globo tem sido historicamente um veneno a democracia.

Pacto

“Colunistas amestrados da imprensa, porta-vozes do fascismo e até oficiais da reserva vêm brandindo a ameaça de um novo golpe militar contra o reconhecimento dos direitos de Lula. São as vozes do fascismo e da intolerância.

“A saída para a crise política, econômica e social está na realização de eleições livres e democráticas; com a participação de todas as forças políticas. E sem vetos autoritários a Lula. E no respeito ao pacto político consagrado na Constituição de 1988. É este pacto, democrático, que o STF tem o dever de proteger”, afirma a presidente do PT.

Também assinaram a nota o senador Lindbergh Farias, líder do PT no Senado; e o deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados.

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