Um helicóptero do Exército brasileiro caiu em Itatiaia, Sul Fluminense, no fim da noite de segunda-feira, matando três militares e ferindo outro que sofreu poli-traumatismo, cortes no rosto e em outras partes do corpo. Conforme as primeiras informações, a areonave bateu nas torres de Furnas e caiu no Reservatório da Represa do Funil, próximo à barragem.
O sobrevivente, identificado como o sargento Clodoaldo Lisboa, foi levado primeiramente para o Hospital de Emergência, em Resende, e em seguida transferido para um hospital particular em Montese, onde ficou internado.
O militar, segundo funcionários do hospital de Nova Liberdade, chegou a unidade consciente, fez exames de raio-x, entre outros, e foi liberado para ser transferido. Militares da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), onde estariam lotadas as vítimas, evitaram fazer comentários sobre o acidente.
O comando do Exército instaurou inquérito, com prazo de 30 dias, para apurar as causas da queda do helicóptero, que era do tipo Pantera. Morreram no local o capitão Osni Wilhelmi Vidal Correa Júnior, de 31 anos, de Porto Alegre; o primeiro-tenente Giovani Lessa Basinato, 26, de Porto Velho (RO) e o terceiro-sargento Osmar Barbosa Sobral dos Santos, 23, de João Pessoa (PB).
O Exército informou que os familiares das vítimas foram avisados e que os preparativos para trasladar os corpos já foi iniciado. Segundo o Centro de Comunicação do Exército, em Brasília, ''os motivos do acidente já estão sendo investigados, mas o momento é de dar apoio aos familiares nessa difícil situação''. Apesar de ser uma manobra militar para treinamento de cadetes, nenhum dos estudantes da academia foi envolvido no acidente.