Justiça mantém decisão de julgar PMs no caso Patrícia Amieiro
A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio confirmou a decisão de submeter a julgamento pelo Tribunal do Júri os quatro policiais militares acusados de envolvimento na morte da engenheira Patrícia Amieiro, há seis anos, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O corpo de Patrícia até hoje não foi encontrado.
Segundo a denúncia, após a colisão do automóvel, o corpo da engenheira foi retirado do local
A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio confirmou a decisão de submeter a julgamento pelo Tribunal do Júri os quatro policiais militares acusados de envolvimento na morte da engenheira Patrícia Amieiro, há seis anos, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O corpo de Patrícia até hoje não foi encontrado.
Marcos Paulo Nogueira Maranhão e Willian Luís do Nascimento foram pronunciados por tentativa de homicídio qualificado e fraude processual. Já Fabio da Silveira Santana e Márcio Oliveira dos Santos responderão apenas pelo segundo crime. Os quatro aguardam a realização do julgamento, cuja data ainda será marcada, em liberdade provisória.
Durante a investigação, ficou comprovado que projéteis encontrados no automóvel da vítima partiram de armas com os mesmos calibres que as utilizadas pela Polícia Militar. A defesa alega que os policiais não são os autores do assassinato da engenheira.
O caso
De acordo com a denúncia, no dia 14 de julho de 2008, por volta das 5h30 da madrugada, os PMs Marcos e William teriam efetuado disparos de arma de fogo contra o Fiat Palio de Patrícia, que trafegava pela autoestrada Lagoa-Barra. Sem direção, o carro colidiu em dois postes e um muro.
Ainda segundo a denúncia, após a colisão do automóvel, o corpo da engenheira foi retirado do local. Os quatro réus teriam então jogado o veículo da ribanceira, de forma a criar falsos fatos, pretendendo induzir em erro os peritos.
Polícia prende estudante
Policiais civis prenderam um estudante universitário suspeito de vender ingressos para a final da Copa do Mundo. O suspeito, de 28 anos, foi detido em um shopping da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, tentando vender dois ingressos de meia entrada (para estudantes) a R$ 9 mil cada um.
Além disso, ele estava com duas carteiras de estudante falsas para que os compradores pudessem usar a meia entrada. A Delegacia do Consumidor da Polícia Civil autuou o suspeito pelo crime de venda de ingresso em valor acima do impresso no bilhete, segundo previsto pela Lei 10.671/2003, o Estatuto do Torcedor.
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos oferecem os ingressos em redes sociais e os vendem em pequenas quantidades. A prisão faz parte da Operação Torcedor, que vai continuar durante toda a Copa do Mundo.
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