Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2025

Kaká jura amor eterno ao Milan

Quarta, 26 de Julho de 2006 às 07:42, por: CdB

O meia Kaká eliminou, nesta quarta-feira, qualquer possibilidade de transferência do Milan para o Real Madrid. Jurando amor eterno ao clube rubro-negro, o brasileiro disse que não vê a hora de voltar a treinar com os companheiros do elenco italiano.

- A torcida pode ficar tranqüila porque eu vou continuar no Milan. Estou muito ligado a esta equipe e este grupo, as coisas que estão sendo escritas e ditas são apenas rumores. Estou muito feliz e não vejo a hora de estar em Milanello para começar a temporada.

Um dos fatores que contribuíram de forma decisiva para a decisão de Kaká foi a nova punição do Milan, anunciada na última terça-feira pela Corte de Apelações da Federação Italiana de Futebol.

O Milan inicia a próxima temporada com menos oito pontos na Série A e terá o direito de entrar na Copa dos Campeões, ainda que seja na fase premilinar.

- Estou muito contente por poder jogar a Copa dos Campeões. Mas teria continuado aqui de qualquer forma, independentemente da decisão. E estou muito contente com meu contrato aqui - concluiu o brasileiro.

No entanto, em entrevista ao diário La Gazzetta dello Sport, o meia Clarence Seedorf, companheiro do jovem meia no Milan, afirmou que Kaká ainda não decidiu seu futuro.

- Kaká está pensando em seu futuro. Estive dois dias com ele e estava muito bem. Sobre o Real? Agora é a hora de pensar bem sobre o que vai fazer, para que seja o melhor para ele, por mais que o Milan diga que não vá vendê-lo - contou o holandês.

Antes da decisão final de Kaká, Adriano Galliani, vice-presidente e máximo executivo do clube italiano, em declarações aos jornal espanhol Marca voltou a afirmar que Kaká não sai da equipe italiana e chamou os dirigentes do Real Madrid de "bandidos".


- O Real Madrid teve grandes presidentes durante toda sua história. Florentino Pérez, Sanz, Mendoza, fui amigo de todos eles. E agora estão lá Calderón, Mijatovic e Baldini, que se comportam como bandidos - afirmou o dirigente italiano.

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