O governo chinês divulgou novas leis para emergências de saúde pública, em uma tentativa de garantir que haja reações rápidas e efetivas em novos casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês). Pelas novas leis, os funcionários da área de saúde poderão ser punidos se ocultarem informações. Todas as emergências terão que ser relatadas em poucas horas. O governo chinês foi criticado no começo da crise por não revelar a verdadeira extensão da epidemia desde que o primeiro caso foi registrado no país, em novembro. Até agora, a China registrou o maior número de casos de Sars e, apesar de ter havido uma significativa diminuição em novos casos na capital, Pequim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que é muito cedo para dizer se a epidemia está se enfraquecendo. Migrantes Autoridades chinesas dizem que a explosão da doença está sob controle. Mas elas revelaram que pelo menos 10% dos casos de Sars em Pequim aconteceram entre trabalhadores migrantes, o que poderia provocar uma epidemia da infecção em áreas rurais do país. Foram registrados menos de 60 casos na China nesta terça-feira, pelo quinto dia consecutivo. A luta contra o vírus continua também em outras partes da Ásia. Em Taiwan, o governo ordenou que a unidade de pesquisa biológica do Exército coopere com a equipe de pesquisa da Sars que está combatendo a doença. Essa unidade secreta esteve fora de alcance do público por mais de três décadas. A decisão foi tomada depois que Taiwan anunciou o maior aumento do número de casos de Sars dentro de suas fronteiras na segunda-feira. Até agora, a Sars matou pelo menos 24 pessoas em Taiwan, com 220 pessoas infectadas.
Leis mais rígidas para combater a Sars
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Terça, 13 de Maio de 2003 às 23:25, por: CdB