As tropas também causaram fortes baixas aos militantes ao destruir a sua munição e armas perto de um centro científico ao oeste da cidade de Aleppo
Por Redação, com agências internacionais - de Beirute/Áden/Gaza:
As tropas sírias reconquistaram a cidade de Bluzah na província de Aleppo no noroeste do país, informou a agência iraniana FARS na quinta-feira. A vitória do exército e dos seus aliados entre as milícias foi alcançada após confrontos violentos com os terroristas sobre a cidade localizada ao sul de Safira na província de Aleppo.
As tropas também causaram fortes baixas aos militantes ao destruir a sua munição e armas perto de um centro científico ao oeste da cidade de Aleppo.
Dentro da própria cidade uma unidade militar destruiu as posições da Frente al-Nusra e outras organizações terroristas no bairro de Bani Zaid, sublinhou a agência.
Durante a operação na aldeia de Jeb al-Safa e a cidade de al-Bab na zona rural no nordeste da províncias os soldados sírios destruíram alguns veículos equipados com metralhadoras usadas pelos terroristas, informou uma fonte militar na quinta-feira.
Nos últimos dias o exército da Síria a as milícias faziam avanços sucessivos nas partes situadas no noroeste do país afastando os terroristas de mais territórios na região.
Os aviões de combate sírios também alvejavam as posições dos militantes na província de Aleppo nesta semana.
Além dos esforços antiterroristas do exército sírio, em 30 de setembro a Rússia iniciou uma campanha aérea, tendo mais de 50 aviões de combate russos, inclusive Su-24M, Su-25 e Su-34 efetuado ataques de alta precisão contra as posições do Estado Islâmico na Síria após pedido do presidente Bashar Assad.
Desde 22 de janeiro a Força Aeroespacial russa tem realizado 70-100 surtidas por dia.
A Síria está em estado de guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de facções de oposição e contra grupos islamistas radicais como o “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra.
EI assume atentado
Militantes do Estado Islâmico assumiram a responsabilidade por um atentado suicida com carro-bomba que deixou seis mortos nas cercanias da residência do presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Rabbu Hadi, na cidade de Áden, no sul iemenita, na quinta-feira.
Autoridades disseram que Hadi estava dentro de sua residência no Palácio Maashiqa no momento do ataque, mas não foi ferido.
– Um carro foi confrontado ao tentar burlar a segurança externa... e (a segurança externa) evitou de deixá-lo passar ao abrir fogo e detoná-lo – informou o governo em comunicado.
De acordo com o comunicado, seis pessoas foram mortas. Entre elas, cinco eram membros da segurança do palácio e uma civil.
Esse foi o mais recente ataque de uma série de ações levadas a cabo por militantes islâmicos contra o governo iemenita e alvos de segurança.
Em uma declaração publicada na Internet, o Estado Islâmico afirmou que o atentado foi realizado por um suicida que identificou como Abu Hanifa al-Hollandi. O pseudônimo dá a entender que o agressor era um cidadão holandês.
Faixa de Gaza
Sete atiradores do Hamas foram mortos quando um túnel desabou próximo à fronteira da Faixa de Gaza com Israel, informou a ala armada do grupo militante Islâmico nesta quinta-feira.
O grupo informou que o colapso ocorreu na noite da última terça-feira após forte chuva e disse ter demorado dois dias para encontrar os corpos e comunicar as mortes. Mesquistas locais anunciaram luto pelos mortos, chamando-os de "mártires da preparação", referência ao trabalho que faziam de cavar túneis para atacar Israel.
– Os mártires mujahedin estavam reparando um velho túnel, no qual uma série de operações foram executadas na guerra (de 2014) – de acordo com comunicado das Brigadas Izz el-Deen Al-Qassam.
– Os pais destes mártires devem ficar orgulhosos. O mundo inteiro irá testemunhar as obras destes túneis contra o ocupante (israelense) caso ousem (atacar) nosso povo e nossa terra – acrescentou.
O Hamas controla Gaza desde 2007, quando tomou o poder após uma breve guerra civil com o movimento rival Fatah. O braço armado do Hamas é um dos diversos grupos militantes que operam no território, que é bloqueado por Israel e Egito.
Durante julho e agosto de 2014, Israel lutou uma guerra de 50 dias contra o Hamas, com militantes fazendo amplo uso de túneis para realizar ataques surpresa às forças israelenses. Israel atacou os túneis com bombas, mas nem todos foram destruídos.
A ala armada do Hamas informou que além dos sete militantes mortos, quatro sobreviveram.
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