A iniciativa acontece pouco mais de um mês após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). A portaria prevendo a criação do grupo foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (D.O.U).
Por Redação - de Brasília
Somado aos esforços da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) integra os esforços do governo para debelar o avanço das pautas neofascistas impostas à sociedade ao longo do último governo. O MDH criou um grupo de trabalho para propor estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo, além de apresentar ideias de políticas públicas em direitos humanos relacionadas a esse tópico.

A iniciativa acontece pouco mais de um mês após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). A portaria prevendo a criação do grupo foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (D.O.U).
O grupo de trabalho será coordenado pela ex-deputada Manuela d'Ávila (PC do B-RS), que integrou como candidata a vice-presidente a chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT) em 2018. Integrarão o grupo cinco representantes do Ministério dos Direitos Humanos e outros 24 representantes da sociedade civil.
Convidados
Participam do grupo o influenciador Felipe Neto; a antropóloga Débora Diniz; o psicanalista Christian Dunker; a cientista social e acadêmica Esther Solano; o cientista política especialista em relações internacionais Guilherme Casarões; a antropóloga Isabela Oliveira Kalil e o epidemiologista Pedro Hallal, entre outros.
Também serão convidados a participar do grupo representantes de outros ministérios do governo, entre eles a Advocacia-Geral da União (AGU).