O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou pessoalmente o lançamento do míssil, realizado durante esta madrugada.
Por Redação, com KCNA - de Pyongyang
A Coreia do Norte afirmou, neste sábado, que conduziu outro teste de sucesso de um míssil balístico intercontinental. Segundo Pyongyang, o país mostrou-se capaz de atingir o território dos Estados Unidos. O anúncio resultou em uma forte advertência por parte do presidente norte-americano Donald Trump e uma repreensão da China.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou pessoalmente o lançamento do míssil, realizado durante esta madrugada. Ele disse que foi um "sério alerta" para os EUA de que eles não estarão livres da destruição se decidirem atacar o país, segundo a agência oficial de notícias KCNA.
Míssil balístico
A televisão estatal da Coreia do Norte apresentou fotos do lançamento, mostrando o míssil partindo com uma explosão ardente na escuridão. Jong Un torcia junto a auxiliares militares.
— O teste reconfirmou a confiabilidade do sistema de mísseis intercontinentais, demonstrando a capacidade de realizar um lançamento surpresa do míssil em qualquer região e lugar e a qualquer tempo; além de ter claramente provado que todo o território norte-americano está ao alcance dos mísseis da Coreia do Norte — disse Kim Jong Un, segundo a KCNA.
O lançamento acontece menos de um mês após a Coreia do Norte ter conduzido seu primeiro teste de um míssil balístico intercontinental. A experiência desafia anos de esforços liderados por EUA, Coreia do Sul e Japão para conter as ambições de Pyongyang de ter armas nucleares.
Paz e estabilidade
"Ao ameaçar o mundo, essas armas e testes isolam ainda mais a Coreia do Norte. Enfraquecem sua economia e prejudicam seus cidadãos", disse o presidente dos EUA, Donald Trump, em comunicado. "Os EUA vão tomar todas medidas necessárias para garantir a segurança de seu território. E proteger seus aliados na região".
A China, principal aliado da Coreia do Norte, disse que se opõe às atividades do país com os mísseis. “Vão contra resoluções do Conselho de Segurança e os desejos comuns da comunidade internacional".
Um comunicado do Ministério de Relações Exteriores da China adicionou que "ao mesmo tempo, a China espera que todas as partes ajam com cautela; para prevenir que as tensões continuem a crescer. E que atuem em conjunto para proteger a paz e a estabilidade na região".