Rio de Janeiro, 09 de Novembro de 2024

Moreira quer apoio dos ‘coxinhas’ para melhorar imagem de Temer

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Sábado, 24 de Setembro de 2016 às 14:06, por: CdB

Ex-governador do Estado do Rio, Moreira convidou um dos chefes do Movimento Brasil Livre (MBL) para uma conversa, na Capital Federal

 
Por Redação - de Brasília
  A expressão “Primeiramente, ‘Fora Temer!” ganhou o mundo e se transformou em um cumprimento junto a parcela do eleitorado. O fato, é notório, incomoda o ocupante do Palácio do Planalto. A ponto de buscar naquele que ficou conhecido como ‘o movimento dos coxinhas’, uma solução para a baixa popularidade.
moreira-franco.jpgMoreira Franco foi ministro da presidenta Dilma Rousseff e se torna, agora, um dos principais articuladores de Temer
A solução está a cargo do ministro sem pasta Moreira Franco, ora na Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos. Mas, entre suas atribuições, está o setor de Comunicação do presidente de facto, Michel Temer. Ex-governador do Estado do Rio, Moreira convidou um dos chefes do Movimento Brasil Livre (MBL) para uma conversa, na Capital Federal. Na quinta-feira, Renan Santos, se reuniu com Moreira que, praticamente, substitui Eliseu Padilha, o ocupante da Casa Civil, nesse setor. Com experiência em lidar com situações adversas, a exemplo de seu mandato no Palácio Guanabara, Moreira busca o apoio de publicitários. Fonte próxima ao seu gabinete revelou, à reportagem do Correio do Brasil, que Moreira busca, com urgência, uma agência de propaganda. Quanto ao MBL, diz a fonte, a ideia é sustentá-lo com recursos suficientes para que mobilize setores de direita, junto à sociedade. Nos moldes em que plantaram o ‘pato da Fiesp’ no gramado da Esplanada dos Ministérios. Ou mobilizaram uma multidão, vestida de verde e amarelo, na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo. O integrante do MBL gostou da aproximação. Renan Santos diz que não está, ainda, agendado o novo encontro com Moreira. Mas apoia a ideia de receber recursos com o objetivo de mobilizar setores da direita, no país. — Se for no sentido de apoiar as reformas e desde que elas não sejam abrandadas pela pressão de alguns grupos — diz ele, a jornalistas.
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