O Ministério Público Estadual do Espírito Santo também entrou na Justiça pedindo a cassação do mandato do ex-presidente da Câmara Municipal de Colatina, o vereador Syro Tedoldi Neto (PFL). Ele está preso por manter 42 contas-fantasma no Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) e participar de um desfalque no banco que já atinge R$ 2,5 milhões.
O vereador, recolhido na carceragem da delegacia da Praia do Canto, em Vitória, também é acusado de fraude nos pagamentos de fornecedores e serviços durante sua gestão como presidente da Câmara.
Syro responde a uma ação civil pública de improbidade administrativa interposta pelo promotor Robson da Silva na 1ª Vara Cível de Colatina. O processo, de seis volumes, deu entrada na sexta-feira.
O político é acusado também pelo MPE de ter comprado nove votos para se eleger presidente da mesa diretora da Câmara - destituída 90 dias depois, através de decisão judicial.
O atual presidente da Câmara, vereador Genivaldo Liévore, marcou para as 17h30min desta segunda-feira a sessão que deverá decidir o destino do vereador. Tentando evitar a cassação, o acusado pediu, na última sexta-feira, 120 dias de licença à mesa diretora.