Músicos dos teatros da Broadway, em Nova York, Estados Unidos, ameaçaram entrar em greve se não se chegar a um acordo sobre o tamanho das orquestras. As negociações sobre a redução no número de músicos em orquestras começaram depois do adiamento da greve, no domingo. Os produtores queriam um número mínimo de integrantes nas orquestras de musicais, mas o sindicato dos músicos afirma que isso levaria a demissões e ao possível fim da música ao vivo na Broadway. Uma possível greve envolveria 325 músicos em 18 shows, inclusive Chicago, Phanton of the Opera e Rent. Acordo Mas músicos associados a sindicatos disseram que vão entrar em greve se o acordo não for fechado. A Liga dos Teatros e Produtores Americanos (LATP, na sigla em inglês), que representa os empregadores do setor, afirmou que vai continuar com as performances de musicais, usando canções pré-gravadas, caso os músicos entrem em greve. Durante as negociações no domingo, os produtores discutiram a possibilidade de manter apenas sete músicos nos teatros maiores, uma diminuição em relação aos 24 músicos usados em orquestras atualmente. Os produtores alegam que com as cotas mínimas atuais - que são determinadas pelo tamanho dos teatros - são obrigados a empregar mais músicos do que o necessário. Jed Bernstein, presidente da LATP, disse que a liga já assumiu um "enorme compromisso" quando concordou com o número mínimo de músicos nos teatros. "Não queremos acabar com a música ao vivo, isso é apenas ficção", disse ele.
Música ao vivo nos teatros da <i>Broadway</i> pode acabar
Sexta, 07 de Março de 2003 às 07:21, por: CdB