Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

OCDE eleva a previsão de crescimento do país, neste ano

Para 2025, a expectativa de crescimento subiu de 2,1% para 2,6%. A instituição de alcance global atribui esse aumento ao forte desempenho econômico observado no primeiro semestre de 2024, impulsionado, principalmente, por maiores gastos fiscais.

Quarta, 25 de Setembro de 2024 às 20:24, por: CdB

Para 2025, a expectativa de crescimento subiu de 2,1% para 2,6%. A instituição de alcance global atribui esse aumento ao forte desempenho econômico observado no primeiro semestre de 2024, impulsionado, principalmente, por maiores gastos fiscais.

Por Redação, com Reuters – de Bruxelas

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2024 e 2025. Segundo a instituição, no relatório ‘Perspectiva Econômica’ de setembro, a economia brasileira tende a registrar uma expansão de 2,9% no próximo ano, ante a previsão anterior de 1,9%.

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A OCDE realiza pesquisas periódicas sobre o desenvolvimento dos países emergentes

Para 2025, a expectativa de crescimento subiu de 2,1% para 2,6%. A instituição de alcance global atribui esse aumento ao forte desempenho econômico observado no primeiro semestre de 2024, impulsionado, principalmente, por maiores gastos fiscais.

“A previsão é de que o Brasil deverá manter o sólido impulso econômico observado no primeiro semestre de 2024, auxiliado por maior gasto fiscal”, destaca o relatório da OCDE.

 

Inflação

A Organização alerta, no entanto, para o aumento do risco da inflação, no país. A previsão para 2024 subiu de 4% para 4,4%, e para 2025, de 3,3% para 4%. O relatório destaca também que o índice de preços ao consumidor no Brasil e no México tem subido em parte devido à desvalorização cambial.

“O recente ressurgimento das pressões de preços no Brasil significa que a inflação será um pouco maior no final de 2025 do que o esperado”, indica a OCDE, embora ressalte que o país deverá permanecer dentro da banda de metas do Banco Central (BC).

A desvalorização cambial, que também afeta Argentina, Turquia e México, tem contribuído para o aumento das receitas de exportação, mas ao mesmo tempo eleva os custos da dívida em dólar. Adicionalmente, a OCDE aponta que as taxas de juros reais de longo prazo permanecem elevadas, tanto no Brasil quanto em outras economias avançadas, como Estados Unidos, zona do euro e Reino Unido.

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