Lula cobrou dos ministros um ritmo mais acelerado para as entregas dos projetos. Em um novo momento da agenda positiva, aprovada na última reunião ministerial, Lula tem afirmado que o governo somente deverá anunciar o que poderá ser entregue até o fim do mandato.
Por Redação – de Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, nesta quinta-feira, o otimismo em relação à economia brasileira “apesar da crise que o dólar vem causando no mundo inteiro”. O líder brasileiro abriu a reunião ministerial realizada nesta manhã com um discurso otimista, ao realçar os índices relacionados ao desempenho econômico do governo.
— A gente se mantém numa situação boa, o emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo. O desemprego está caindo e a inflação está totalmente equilibrada. Esse é um dado muita importante, porque toda vez que alguém fala de inflação eu fico muito preocupado — observou.
Otimista
Lula reforçou que, quanto mais baixa a inflação, melhor para a sociedade brasileira.
— O que interessa é inflação baixa, a economia crescendo, o salário crescendo, a educação melhorando — acrescentou.
O presidente disse que em nenhuma outra gestão petista à frente do Executivo federal houve “razão de estar tão otimista” como agora.
— Quero dizer para vocês que, se alguém estiver com pessimismo, por favor me procure, para eu passar um pouco de otimismo para vocês. Se alguém estiver com essa depressão, pessimista, procure um cara para dar uma coisa otimista para vocês — pontuou.
Sem reforma
Ainda durante a reunião ministerial, Lula cobrou que os ministros o ajudem a criar uma marca para o terceiro ano de mandato e terminem essa gestão sem ser “qualquer governo”.
— A gente não pode terminar o mandato sendo mais um mandato. Todo mundo tem tarefa determinada, todo mundo tem seu PAC, sua função. Temos que fazer cada vez mais — avaliou.
Lula, no entanto, cobrou dos ministros um ritmo mais acelerado para as entregas dos projetos governamentais. Em um novo momento da agenda positiva, aprovada na última reunião ministerial, Lula tem afirmado nos últimos dias que o governo somente deverá anunciar o que poderá ser entregue até o fim do mandato, em 2026.
Lula também comentou brevemente sobre a troca das presidências do Congresso no ano que vem e pediu cautela a seus ministros e afirmou que não haverá reforma ministerial.
— Em time que está ganhando não se mexe — concluiu.