Rio de Janeiro, 04 de Novembro de 2024

PF investiga fraudes em licitações no setor de saúde do Acre

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Quarta, 25 de Outubro de 2017 às 10:54, por: CdB

Os policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, 13 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para delegacia para depor e, em seguida é liberada

Por Redação, com ABr - de Brasília:

A Polícia Federal (PF), em conjunto o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta quarta-feira a Operação Asfixia para investigar fraudes em contratos e licitações firmados pela Secretaria de Saúde do Acre e a Fundação Hospitalar, para compra de cilindros de oxigênio medicinal usados em unidades da rede de saúde pública do Estado. Segundo a PF, até o momento foi apurado um prejuízo de mais de  R$ 1,5 milhão aos cofres públicos.

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A Polícia Federal (PF), em conjunto o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta quarta-feira a Operação Asfixia

– Entre as fraudes constatadas, estão: adulteração de cilindros de oxigênio, mediante transvase (quando o produto é transferido para outros cilindros em quantidade menor); sobrepreço em atas de registro de preços; possível favorecimento a empresas suspeitas; e deficiência nos controles de entrega dos cilindros contratados – diz nota da CGU.

Os policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, 13 de condução coercitiva; quando a pessoa é levada para delegacia para depor e, em seguida é liberada; um de prisão temporária, quatro de prisão preventiva. Dois servidores públicos investigados foram afastados do trabalho. As ações ocorreram nas cidades de Rio Branco, no Acre; em Campo Grande, Mato Grosso do Sul; e no estado do Ceará.

Operação da PF combate pedofilia

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou na semana passada uma operação de combate à pedofilia. A Operação Luz na Infância mobilizou 1,1 mil policiais para cumprir mandados de busca e apreensão em 24 Estados e no Distrito Federal.

Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do ministério, esta é uma das maiores ações mundiais contra a pedofilia. Os alvos da operação foram identificados após seis meses de investigações conjuntas da Senasp com agências de inteligência das secretarias estaduais de segurança pública e polícias civis, com a colaboração da embaixada dos Estados Unidos.

Os investigadores

Os investigadores mapearam a ação dos pedófilos na Internet, ambiente que; segundo a Senasp, facilita a conduta criminosa de adultos que buscam atrair crianças e adolescentes. “O complexo ambiente da internet e a ausência de fronteiras no mundo virtual são elementos que propiciam terreno fértil à atuação desses criminosos”, informa a Senasp, em nota.

Um balanço preliminar da operação foi divulgado pelo ministro da Justiça; Torquato Jardim, em entrevista coletiva, no Rio de Janeiro.

Número de presos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, atualizou para 97 o número de presos da megaoperação Luz na Infância, que já cumpriu 106 dos 178 mandados de busca e apreensão emitidos pelos tribunais de justiça estaduais.

As informações sobre os suspeitos foram fornecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública às polícias civis dos Estados; que têm jurisdição sobre o crime e deram continuidade às investigações. No Amapá e no Piauí, o trabalho não foi concluído a tempo da deflagração da operação, que envolveu os outros 24 Estados e o Distrito Federal. O ministro afirmou que o trabalho continua e mais mandados podem ser emitidos nos próximos dias.

Torquato Jardim destacou a importância da cooperação internacional em tecnologia para a segurança pública no Brasil, explicando que os principais crimes que precisam ser combatidos no país são praticados por quadrilhas que têm ligações transnacionais, como os crimes cibernéticos e os tráficos de drogas, armas e pessoas.

– Nada se passa no espaço exclusivo do território nacional. A integração federativa é fundamental, e a integração internacional não é menos fundamental em tecnologia. Essa é uma tecla que o Ministério da Justiça bate muito – afirmou o ministro.

As investigações agora vão apontar se os presos fazem parte de quadrilhas nacionais e internacionais ou se agiam sozinhos. Também não foram divulgadas informações consolidadas sobre o perfil das pessoas que foram presas.

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