Rio de Janeiro, 20 de Abril de 2025

Polícia prende mais cinco por crimes contra provedores de Internet

Segundo a polícia, as cinco pessoas foram presas em flagrante pelo crime de funcionamento clandestino de empresas de Internet e por receptação.

Quinta, 13 de Março de 2025 às 12:04, por: CdB

Segundo a polícia, as cinco pessoas foram presas em flagrante pelo crime de funcionamento clandestino de empresas de internet e por receptação.

Por Redação, com ABr – de Brasília

A Polícia Civil do Ceará prendeu mais cinco pessoas suspeitas de participar de crimes contra empresas provedoras de Internet no Estado. 

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Número de detidos na Operação Strike chega a 17

Com as prisões, efetuadas na tarde de quarta-feira, já chegam a 17 o número de detidos pela Operação Strike, que ocorreu, simultaneamente, em Fortaleza e nas cidades de Caucaia, Horizonte e São Gonçalo do Amarante. 

A operação cumpriu 12 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão, e apreendeu três pistolas.

Segundo a polícia, as cinco pessoas foram presas em flagrante pelo crime de funcionamento clandestino de empresas de internet e por receptação. As ações ocorreram em bairros de Fortaleza.

Ainda durante os trabalhos policiais, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Na ocasião, roteadores e distribuidores de fibra óptica foram apreendidos nos bairros de Padre Andrade, Pirambu, Ellery, Carlito Pamplona e Barra do Ceará, em Fortaleza, além da cidade de Horizonte, Região Metropolitana da capital.

Os outros 12 presos, com idades entre 21 e 43 anos, já são investigados por crimes como extorsão, tráfico de drogas, associação ao tráfico, receptação, posse ou porte ilegal de arma de fogo, homicídios e roubos.

Operação Strike

Deflagrada na quarta-feira, a Operação Strike foi uma resposta às ações de grupos criminosos que estão atacando empresas provedoras de Internet no Estado. 

Desde o final de fevereiro, diversos ataques a provedoras resultaram na suspensão de serviços, como visitas técnicas e o próprio fornecimento de internet, devido à violência dos criminosos.

As investigações apuram se os ataques estão sendo praticados contra as empresas que recusaram o pagamento de uma taxa a uma facção criminosa para poder ofertar o serviço. 

Essas empresas são alvos de represália, como destruição de cabos, incêndio a veículos e tiros disparados na fachada.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Márcio Gutiérrez, a operação é uma primeira grande resposta aos ataques. Ele disse que a perícia nos materiais apreendidos poderá resultar em novas prisões.

– Nós não vamos dar trégua a esses criminosos e vamos buscar um a um. Vamos atuar em várias frentes, em vários eixos, tanto para tirar de circulação esses criminosos perigosos, violentos, que trazem intranquilidade para a nossa sociedade, mas também para promover a asfixia financeira desses grupos. Nós vamos buscar o patrimônio deles – disse Gutiérrez.

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