Rio de Janeiro, 13 de Fevereiro de 2025

Presença de agentes penitenciários federais em Alcaçuz é prorrogada

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Terça, 25 de Abril de 2017 às 10:33, por: CdB

A força-tarefa de intervenção penitenciária foi criada pelo governo federal para dar uma resposta à crise que se estabeleceu em sistemas prisionais de diferentes Estados

Por Redação, com ABr - de Recife:

A força-tarefa de intervenção penitenciária, grupo federal criado para dar apoio a estados que enfrentam crise no sistema prisional, atuará por mais 30 dias na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Os agentes penitenciários que fazem parte da força-tarefa auxiliam as forças estaduais de segurança no sistema carcerário desde o fim de janeiro, depois que uma briga entre facções rivais desencadeou um massacre que terminou com 26 mortos e mais de 50 fugitivos.

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Os agentes penitenciários que fazem parte da força-tarefa auxiliam as forças estaduais de segurança no sistema carcerário desde o fim de janeiro

A autorização para permanência no estado foi dada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. Os 78 agentes que estão no Rio Grande do Norte são do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Ligado ao Ministério da Justiça, e vêm do Rio de Janeiro, do Ceará, de São Paulo e do Distrito Federal. A força-tarefa é supervisionada pelo Estado e atua em conjunto com os agentes penitenciários estaduais.

Rebeliões

A força-tarefa de intervenção penitenciária foi criada pelo governo federal para dar uma resposta à crise. Que se estabeleceu em sistemas prisionais de diferentes Estados por uma série de rebeliões violentas ocorridas no início do ano. Uma delas foi a de Alcaçuz, presídio localizado no município de Nísia Floresta, região metropolitana de Natal.

Membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) que ficavam no Presídio Rogério Coutinho Madruga (localizado no terreno de Alcaçuz e conhecido na região como Pavilhão 5). Invadiram um pavilhão controlado pelo chamado Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte. E deram início a uma briga que terminou com 26 mortes. Esquartejamentos, batalhas campais transmitidas ao vivo em rede nacional e um motim que durou 14 dias.

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