A funcionária pública Priscila Vieira Belfort, 29 anos, irmã do lutador Vitor Belfort, continua desaparecida. Vitor e a mulher, a modelo Joana Prado, farão um apelo às 15h, para que testemunhas dêem informações que ajudem a encontrar a jovem durante uma entrevista coletiva à imprensa na casa da família Belfort, na Barra da Tijuca.
Priscila foi vista pela última vez por um colega de trabalho, dia 9, andando pela Avenida Marechal Floriano. "Nesse dia, ela chegou rapidamente à Fundação Rio Esporte, deixou uma bolsa e saiu. Como já havia faltado ao trabalho dois dias naquela semana por problemas de saúde, não desconfiamos da sua ausência", contou o diretor de projetos especiais da fundação, Guilherme Campos.
A mãe Jovita Belfort, foi a última pessoa da família com quem a jovem teve contato. Jovita levou a filha ao trabalho e a deixou, às 10h, na Avenida Presidente Vargas, próximo à empresa onde ela trabalhava como secretária. Priscila vestia calça cinza, blusa xadrex colorida e casaco azul. A secretária levava pouco dinheiro na carteira e não tinha cartão de crédito.
Acompanhado da mulher Joana Prado, Vitor já percorreu hospitais, delegacias e esteve no Instituto Médico Legal para tentar localizar a irmã. Três delegacias estão acompanhando o caso.
A Delegacia Anti-Sequestro e a Delegacia de Homicídios estão auxiliando uma equipe da 14ª DP (Leblon) que investiga o sumiço da jovem.
"Ainda não podemos falar em sequestro porque não foi feito nenhum pedido de resgate. Mas se por um acaso venha a acontecer, já estamos por dentro do caso", disse o delegado Luiz Antônio Ferreira que já mapeou os últimos passos de Priscila desde que foi deixada às 10h pela mãe na Avenida Presidente Vargas até a última vez em que foi vista ao meio-dia na Avenida Marechal Floriano.
A central do Dique-Denúncia (25371177) já registrou cinco informações sobre o paradeiro da jovem que estão sendo investigadas pela polícia. A DAS vai rastrear todas as ligações feitas e recebidas esse mês do telefone de Priscila até o dia do seu desaparecimento.
O namorado dela, o engenheiro Luiz Claúdio Fortes, filho do deputado Márcio Fortes (PSDB), também está ajudando nas investigações.
Priscila Belfort continua desaparecida
Domingo, 18 de Janeiro de 2004 às 12:11, por: CdB