"Quem matou o Marcelo não foi um bolsonarista, foi o bolsonarismo. O bolsonarismo, em última análise, é o que no Direito Penal a gente chama de autor mediato. Tem o autor imediato, que apertou o gatilho, mas tem o autor mediato, uma espécie de 'mandante'. Quem é o 'mandante' desse itinerário que o Brasil está vivendo? O bolsonarismo", explicou.
Por Redação - de São Luís
Ex-governador do Maranhão e pré-candidato ao Senado pelo PSB, Flávio Dino falou à TV 247 sobre a responsabilidade do discurso de ódio de Jair Bolsonaro (PL) no assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho.
"Quem matou o Marcelo não foi um bolsonarista, foi o bolsonarismo. O bolsonarismo, em última análise, é o que no Direito Penal a gente chama de autor mediato. Tem o autor imediato, que apertou o gatilho, mas tem o autor mediato, uma espécie de 'mandante'. Quem é o 'mandante' desse itinerário que o Brasil está vivendo? O bolsonarismo", explicou.
Orçamento
Em um prognóstico sobre o cenário político brasileiro após a eventual e provável vitória do ex-presidente Lula (PT) no pleito de outubro, Dino afirmou que junto com a derrota de Bolsonaro, o bolsonarismo também sucumbirá.
"Alguns analistas dizem hoje assim: 'o Bolsonaro vai perder mas o bolsonarismo ficará nos assombrando'. Não acredito nisso. Creio que nossa vitória em outubro vai ser uma vitória muito clara, muito nítida. E essa turma não vive sem mamata, sem o Estado, sem o orçamento secreto. Essa turma está pendurada no orçamento secreto. E na hora que tirar o orçamento secreto, isso vai minguar a 10% ou 15% da sociedade".