Serviços e desempenho comercial dos EUA ficam aquém do previsto
Somente em matéria de bens, o déficit alcançou US$ 98,9 bilhões (R$ 559,9 bi), um recorde. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o déficit cresceu 28,6% em relação ao mesmo período de 2020, um ano marcado por uma recessão histórica causada pela pandemia de covid-19, que paralisou os fluxos comerciais no mundo desde 2020.
Somente em matéria de bens, o déficit alcançou US$ 98,9 bilhões (R$ 559,9 bi), um recorde. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o déficit cresceu 28,6% em relação ao mesmo período de 2020, um ano marcado por uma recessão histórica causada pela pandemia de covid-19, que paralisou os fluxos comerciais no mundo desde 2020.
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou muito mais do que o esperado em novembro, principalmente, devido às importações recordes de bens. O déficit de bens e serviços com o restante do mundo foi de US$ 80,2 bilhões (R$ 454,1 bi), um aumento de 19,4% em relação ao mês anterior.
O eterno confronto entre a menina destemida e o touro do mercado financeiro, em Wall Street, passa agora por um desfecho complicado
As importações subiram 4,6%, a US$ 304,4 bilhões (R$ 1,7 tri), enquanto as exportações, que se recuperaram em outubro, subiram apenas 0,2%, a US$ 224,2 bilhões (R$ 1,2 tri). Os analistas antecipavam um déficit muito menor, de US$ 69,4 bilhões (R$ 392,9 bi).
Somente em matéria de bens, o déficit alcançou US$ 98,9 bilhões (R$ 559,9 bi), um recorde. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o déficit cresceu 28,6% em relação ao mesmo período de 2020, um ano marcado por uma recessão histórica causada pela pandemia de covid-19, que paralisou os fluxos comerciais no mundo.
Serviços
A atividade do setor de serviços norte-americano, por sua vez, também desacelerou mais do que o esperado em dezembro, provavelmente afetada por um ressurgimento nas infecções por covid-19, mas os gargalos de oferta parecem estar diminuindo.
O Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) disse nesta quinta-feira (6) que seu índice de atividade não manufatureira caiu para 62,0 no mês passado, ante 69,1 em novembro, patamar mais alto desde o início da série histórica, em 1997.
Leitura acima de 50 indica crescimento do setor de serviços, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Economistas consultados pela Reuters previam queda do índice para 66,9.
Estoques
Os EUA têm sido atingidos por uma onda de casos de coronavírus por causa da variante ômicron. Embora as empresas não tenham sido fechadas, os serviços foram reduzidos à medida que trabalhadores ficam doentes ou precisam se isolar.
A medida da pesquisa do ISM para novos pedidos à indústria de serviços caiu para 61,5, a menor em dez meses, ante um recorde de 69,7 em novembro. Com o sentimento em relação aos estoques ainda moderado, deve haver uma recuperação assim que a atual onda de infecções por coronavírus diminuir.
O aumento nos casos também deve ter desacelerado as contratações nos setores de serviços no mês passado. A medida do ISM para empregos em serviços caiu para 54,9, ante máxima em sete meses de 56,5 em novembro.