Rio de Janeiro, 17 de Março de 2025

Turquia não mudará postura sobre Finlândia e Suécia, diz Erdogan

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Terça, 31 de Maio de 2022 às 07:31, por: CdB

A Rússia, por sua vez, considera que as ações do bloco visam a confrontação. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a nova expansão da Otan não levará a uma maior segurança na Europa.

Por Redação, com Sputnik - de Ancara

A Turquia espera que Estocolmo e Helsinque deem "os passos necessários" para ingressarem na Aliança Atlântica, afirmou na segunda-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

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Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan

O mandatário sublinhou que Ancara se opõe à adesão destes países à Otan "em nome de todos os membros que até agora têm sido alvos do terrorismo".

– A Turquia quer que os países candidatos controlem as atividades de todas as organizações terroristas e extraditem os membros dessas organizações. Apresentámos provas claras às autoridades desses países e aguardamos a sua intervenção – escreveu Erdogan em seu artigo para o The Economist.

– Além disso, a Turquia quer que estes países apoiem as operações antiterroristas dos membros da Otan. O terrorismo constitui uma ameaça para todos os membros e os países candidatos devem reconhecer esta realidade antes de aderirem. A menos que eles tomem as medidas necessárias, a Turquia não mudará a sua posição sobre esta questão – ressaltou o líder turco.

Ucrânia

Ante a situação na Ucrânia, a Finlândia e a Suécia enviaram em 18 de maio ao secretário-geral da Otan os pedidos para ingresso na aliança, mas a Turquia ameaça vetar a adesão dos dois países nórdicos. Erdogan afirmou que Ancara é contra o ingresso porque não pode acreditar nas suas promessas quanto às ligações com os representantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, proibido na Turquia.

A Rússia, por sua vez, considera que as ações do bloco visam a confrontação. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a nova expansão da Otan não levará a uma maior segurança na Europa.

Entretanto, o presidente Vladimir Putin acredita que a recusa da política tradicional finlandesa de neutralidade militar seria um erro, porque realmente não há qualquer ameaça à sua segurança.

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