Ataque a tiros pode ser briga entre milicianos e traficantes em Duque de Caxias

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Publicado Sexta, 13 de Outubro de 2017 às 06:44, por: CdB

De acordo com a Polícia Militar, criminosos chegaram de carro, fizeram vários disparos em direção ao estabelecimento, que estava cheio, e fugiram em seguida

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A Divisão de Homicídios investiga o ataque a tiros que deixou três mortos e três feridos no dia anterior em um bar no município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, uma das linhas de investigação é que o tiroteio pode ser resultado de uma briga entre milicianos e pessoas envolvidas com a venda de drogas na região.

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A Divisão de Homicídios investiga o ataque a tiros que deixou três mortos e três feridos no dia anterior em um bar no município de Duque de Caxias

De acordo com a Polícia Militar, criminosos chegaram de carro; fizeram vários disparos em direção ao estabelecimento, que estava cheio, e fugiram em seguida. No total, seis pessoas foram atingidas, duas morreram na hora e outra a caminho do hospital. Os três feridos também foram levados para hospitais da região; onde receberam atendimento, mas ainda não há detalhes sobre o estado de saúde deles.

No último domingo, um ataque semelhante deixou dois mortos e quatro feridos em um bar de Queimados, também na Baixada Fluminense. A polícia também investiga se esse crime é resultado de disputas entre milicianos e traficantes de drogas.

Suspeitos de envolvimento nos confrontos na Rocinha

A Polícia Civil do Rio de Janeiro apresentou na manhã da última quarta-feira o pedido de prisão de 34 suspeitos relacionados à invasão de criminosos à Rocinha, em 17 de setembro, que levou a confronto entre facções rivais. Os pedidos foram entregues ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, segundo o delegado titular da 11ª DP, Antônio Ricardo.

Os suspeitos foram identificados pelas investigações após a expedição de 54 mandados referentes ao episódio. Desses, 16 já foram cumpridos.

De acordo com o delegado, os mandados apontam suspeitas de tentativa de homicídio qualificado contra agente de segurança pública; associação para o trafico, resistência qualificada e outros crimes.

As forças de segurança apresentaram um balanço das ações realizadas desde 18 de setembro na Rocinha; e contra criminosos de outras comunidades que estão de alguma forma envolvidos no conflito.

O número de prisões chega a 53, incluindo a mulher do traficante Nem, Danúbia Rangel, dois supostos seguranças do traficante Rogério 157 e o chefe do crime organizado no Morro do Caju, de onde traficantes teriam saído para participar da invasão. A polícia ainda apreendeu 11 adolescentes.

Forças Armadas

Desde terça-feira, as Forças Armadas, a Polícia Civil e a Polícia Militar fazem buscas na área da mata próxima à favela; e números específicos sobre essas ações não foram divulgados. Desde 18 de setembro, 29 fuzis, três submetralhadoras, cinco espingardas e 25 pistolas foram apreendidos; além de 36 granadas ou explosivos. Mais de duas toneladas de drogas foram encontradas.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, 16 pessoas morreram em confronto com as forças de segurança nessas ações.

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