América do Norte

A demonstração de solidariedade chega na esteira da deriva pró-Rússia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que definiu Zelensky como "ditador" e o culpou pelo conflito no leste europeu.

O Departamento de Eficiência Governamental de Musk, ou DOGE — uma autarquia criada por Trump — varreu as agências do governo federal, demitindo dezenas de milhares de funcionários, de cientistas a guardas florestais.

Segundo a inteligência militar de Kiev, o Kremlin pode usar as recentes negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, na Arábia Saudita, para impor seus termos de paz ao mundo.

Trump justificou a posse da via marítima na América Central, que liga os oceanos Atlântico e Pacífico, através do investimento norte-americano realizado para a sua construção, entre 1907 e 1914.

Diante de nova era global, país terá que rever sua política externa e de defesa. Caminho após as eleições de 23 de fevereiro aponta para redução da dependência dos EUA e fortalecimento de capacidades militares próprias.

A medida, imposta pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge), dirigido por Elon Musk, gerou reação até em aliados do mandatário.

As declarações foram publicadas pelo magnata em sua própria rede social, a Truth, na esteira do início das negociações entre EUA e Rússia para tentar colocar fim à guerra na Ucrânia, realizadas à revelia de Kiev e da Europa.

Vídeos divulgados sobre a caçada mostram que os envolvidos abateram diversas aves, dentre elas, um pato-ferrugíneo, uma espécie rara protegida por lei.

A declaração é dada um dia após Trump culpar Kiev pelo conflito deflagrado pela Rússia no país e dizer que está "desapontado" com Zelensky devido a sua reclamação sobre ter sido deixado de fora das negociações.

As negociações para a segunda fase do acordo deveriam ter começado em 4 de fevereiro, mas o Qatar, que, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, está mediando entre os lados.

Países decidem em Riad criar caminho para acabar com a guerra na Ucrânia e melhorar relações diplomáticas e econômicas. Reunião ocorre sem representantes ucranianos e de países europeus.

Pyongyang "insistirá com a nova linha de fortalecimento das forças nucleares" e "dissuadirá completamente os EUA e suas forças vassalas de ameaças e chantagens”.

O porta-voz lembrou “a realidade que fala da possibilidade de questionar a legitimidade de Zelensky” na hora de estabelecer os acordos que sejam assinados entre ambas as partes.

Zelensky também planeja visitar a Arábia Saudita como parte de uma viagem que começou nos Emirados, mas deixou claro que a viagem já estava planejada há algum tempo.

Israel vem insistindo há meses que não aceitará que o Hamas continue governando Gaza, nem aceitará a ANP, que era a escolha preferida do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, para assumir o comando do enclave.

O governo Trump aprovou a venda de bombas, mísseis e equipamentos militares no valor de US$ 7,4 bilhões (R$ 42,4 bilhões na cotação atual).

De acordo com Rubio, o presidente dos Estados Unidos declarou que todos os reféns israelenses devem ser libertados pelo grupo fundamentalista islâmico.

O chefe de Estado de Kiev analisou que a principal garantia de segurança é a "adesão da Ucrânia à Otan", além de mencionar que "mais cedo ou mais tarde haverá uma fronteira entre a guerra e a paz".

Chanceler sai em defesa dos valores democráticos europeus após vice de Donald Trump apoiar plataforma da ultradireita alemã em Munique. "Como nossa democracia prosseguirá é algo que nós decidiremos por nós mesmos."

A declaração chega na esteira das pressões do presidente Donald Trump para Kiev e Moscou negociarem o fim do conflito.