Fórmula 1

Após dificuldades no GP de Mônaco, Verstappen largou em segundo e chegou a escapar da pista em uma ocasião, mas conseguiu gerenciar bem a troca de pneus e as paradas nos boxes para garantir o terceiro triunfo consecutivo no Canadá.

A FIA apresentou os regulamentos técnicos nesta quinta-feira e disse que a nova geração de carros "ágeis" será 30 kg mais leve, com melhor eficiência e manuseio. As unidades de potência híbridas mais simples terão quase 300% mais energia de bateria e uma divisão uniforme entre combustão interna e elétrica.

A FIA já fez parceria com a Arwen AI, que trabalhou com as equipes de Fórmula 1 Mercedes, Red Bull e Alpine, e um porta-voz afirmou que as capacidades de IA da entidade estão sendo desenvolvidas. 

A vitória representa o fim de um jejum de quase dois anos de Leclerc, que não ficava no lugar mais alto do pódio desde o GP da Áustria de 2022, e acontece após cinco tentativas atrapalhadas, que incluíram erros de estratégia e até batidas.

Além da vitória na Itália, Verstappen atingiu a incrível marca de oito pole positions consecutivas e igualou a marca de Ayrton Senna, morto naquele mesmo circuito há 30 anos.

Considerando também as últimas corridas do ano passado, essa foi a oitava pole position consecutiva de Verstappen. O segundo colocado na classificação deste sábado foi o australiano Oscar Piastri, da McLaren, com o tempo de 1:14.820. O inglês Lando Norris, da McLaren, foi o terceiro com 1:14.837.

O piloto estabeleceu o melhor tempo nas primeiras sessões do TL 1, com 1m16s990, tornando-se o único a fazer uma volta abaixo da barreira dos 1m17s. Ele ficou à frente de George Russell, da Mercedes (1m17s094), e seu parceiro de equipe, Carlos Sainz (1m17s120).

A escuderia de Maranello pretende aproveitar o fator casa para reduzir a diferença da Red Bull na ponta do campeonato de construtores e, quem sabe, repetir os passos da McLaren em Miami, nos Estados Unidos, que venceu com Lando Norris.

De acordo com o dirigente, a situação contratual da histórica pista italiana, que sediou por vários anos o Grande Prêmio de San Marino, é bastante "complexa". A principal categoria do automobilismo mundial retornará para Ímola nos dias 17, 18 e 19 de maio.

Com a sorte ao seu lado, o safety car entrou em cena na volta 28, quando Logan Sargeant e Kevin Magnussen colidiram na curva 2, permitindo que Norris fizesse seu pit-stop e voltasse na liderança, à frente de Verstappen e Leclerc.

Nesta quarta-feira, completaram-se três décadas desde o triste dia. No Parco delle Acque Minerali, próximo ao circuito, onde ficava a Tamburello, uma escultura de bronze presta reverência a Senna. Inaugurada em 1º de maio de 2014, em festival que marcou os 20 anos da morte, ela é visitada por fãs de todos os cantos, que se aproximam para tocar, fotografar ou prestar homenagens, como fez um admirador no último dia 21 de abril ao deixar um capacete especial ao lado da estátua do ídolo.

O tricampeão mundial de Fórmula 1, considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos, vem sendo recordado por Ímola desde 21 de março, quando o primeiro evento em sua memória foi inaugurado.

Sem a presença do tradicional vermelho, as vestimentas especiais da escuderia italiana para a prova, entre elas camisetas, bonés, camisas e jaquetas, são completamente azuis. A coloração também vai ser adicionada no SF-24.

A pequena nação é fortemente ligada aos esportes motorizados e à história esportiva e humana de Senna e Ratzenberger, bem como ao município de Ímola, que recebeu por quase três décadas em seu circuito o Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1.

Na prova em Xangai, o tricampeão mundial - que corre sob a bandeira holandesa - terminou na frente de Lando Norris, da McLaren, e de seu companheiro de equipe, Sergio Pérez.

A largada da sprint acontece à meia-noite deste sábado, pelo horário de Brasília, enquanto a classificação será realizada às 4h da madrugada. Já a corrida principal começa às 4h de domingo.

Carlos Sainz, que não tem carro para o ano que vem, superou mais uma vez Charles Leclerc na disputa interna da Ferrari e completou o pódio, enquanto o monegasco foi o quarto.

O tricampeão anotou um tempo de 1m28s197 no Q3, menos de um décimo à frente de seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, que completa a primeira fila.

A segunda parte dos trabalhos, contudo, teve a chuva como principal protagonista. Os pilotos encontraram dificuldades e não conseguiram dar 100% na sessão, tanto que poucos deixaram os boxes.

O heptacampeão mundial analisou que fechar com o time italiano era algo que estava em sua cabeça desde o início da vida. Apesar de já ser um piloto consagrado na Fórmula 1 e com seu futuro garantido na Ferrari, Hamilton confessou que "nunca treinou tanto" como atualmente.