Oriente Médio

O pronunciamento chega poucas horas depois de o gabinete de segurança israelense ter aprovado uma proposta do premiê Benjamin Netanyahu para "controlar" a Cidade de Gaza.

O plano é contrário à decisão do Tribunal Internacional de Justiça de que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rápido possível.

Gabinete de segurança e assuntos políticos israelense aprovou também cinco ações imediatas para o fim da guerra. Comunicado diz que operação inclui o fornecimento de ajuda humanitária.

O documento pede o fim imediato da atuação da GHF na faixa de Gaza e a restauração do mecanismo de entrega de ajuda humanitária coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Aliados do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estão pressionando o Exército a lançar mais uma ofensiva na Faixa de Gaza, com o objetivo de tomar todo o território.

De acordo com a nota, a frota com alimentos cruzará a fronteira com a Cisjordânia amanhã, antes de seguir em direção à fronteira entre Israel e Gaza, na parte norte do enclave.

O Conselho de Segurança da ONU está reunido em sessão extraordinária, a pedido de Israel, para debater a situação no enclave palestino e dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

O encontro deveria ter ocorrido na terça, mas foi adiado em meio às divergências entre o primeiro-ministro e o comandante das Forças de Defesa Israelenses.

Para o franciscano, "a fome, a sede, o calor, a falta de assistência médica e de todos os bens essenciais, e a ameaça de perder a própria terra são fardos graves na consciência do mundo".

Segundo imprensa israelense, governo do premiê planeja ocupar áreas até mesmo onde reféns são mantidos pelo Hamas, apesar da oposição de setores militares e de familiares dos sequestrados.

Desde o início do ano, o reino executou mais de 230 pessoas, a maioria por acusações relacionadas a drogas.

Os iranianos descartam, sob qualquer hipótese, conversas diretas com o governo de Donald Trump.

As Nações Unidas afirmam que mais de mil pessoas foram mortas tentando receber ajuda no enclave desde que a GHF começou a operar em maio.

Grupo diz que israelenses em cativeiro terão acesso a mantimentos da Cruz Vermelha se Israel autorizar ajuda humanitária sustentada e abrangente a Gaza.

Apenas 36 caminhões de ajuda entraram no enclave palestino no sábado, de acordo com um relatório.

Análise de mais de 200 mil consultas realizadas por MSF em 2024 revela que 83% das vítimas foram feridas por armas, como bombas e granadas.

Os dados começaram a ser coletados no final de maio e indicam a intensificação da violência de Israel contra civis.

As autoridades israelenses justificam esses ataques contra o Líbano argumentando que estão agindo contra as atividades do Hezbollah.

Lisboa "está analisando a possibilidade de reconhecer o Estado palestino no âmbito de um processo que poderá ser concluído durante a semana da 80 ª Assembleia Geral da ONU.

A organização afirma que a fome só será combatida quando Israel permitir a entrada segura e em larga escala por meios terrestres.