Oriente Médio

A primeira etapa do cessar-fogo está em vigor desde 19 de janeiro e deve durar 42 dias, com a libertação de um total de 33 reféns israelenses, dos quais 13 já foram soltos, e centenas de prisioneiros palestinos.

Netanyahu desembarcou em Washington nesta segunda-feira, onde deve discutir com Trump a segunda fase do acordo de trégua, durante a qual todos os reféns israelenses em Gaza devem ser liberados.

Segundo o representante do governo Abbas, 29 palestinos foram mortos na operação das Forças de Defesa de Israel (FDI) na Cisjordânia, enquanto centenas ficaram feridos e presos.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque em Manbij, localizada a cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Turquia.

Ahmed al-Sharaa se reúne com príncipe saudita Mohammed bin Salman para discutir cooperação econômica e humanitária. Viagem é vista como tentativa de afastar o país da influência do Irã e da Rússia.

Perante milhares de fiéis, o Santo Padre pediu respeito pelo "valor primordial da vida humana" e voltou a apelar por orações pela "paz.

Também neste sábado, 50 pacientes foram transportados de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, aberta pela primeira vez desde maio de 2024.

Segundo as Forças de Defesa Israelenses (IDF), entre os locais atingidos estão uma "estrutura militar com uma fábrica subterrânea de armas" e "infraestruturas" que a milícia usava para "contrabandear armamentos" na fronteira com a Síria.

Até o momento, o Hamas já libertou 10 dos 33 reféns israelenses prometidos na primeira fase do cessar-fogo, que deve durar 42 dias, além de cinco tailandeses raptados nos atentados de 2023, porém soltos em uma negociação separada com Bangkok.

A UNRWA fornece serviços públicos como saúde e educação a quase seis milhões de palestinos na Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental, além de Líbano, Síria e Jordânia. 

A medida aconteceu como contrapartida à soltura de oito reféns pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas na Faixa de Gaza. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a visão da entrega dos reféns em meio à multidão era chocante e ameaçou de morte qualquer pessoa que os ferisse.

A primeira pessoa a ser solta nesta quinta-feira foi a soldado Agam Berger, 20 anos, última mulher militar em poder do Hamas e entregue à Cruz Vermelha depois de ser exibida em um palco em Jabalia.

Os três israelenses que sairão do cativeiro no enclave palestino são a civil Arbel Yehud, 29 anos, a militar Agam Berger, 20, e o idoso Gadi Moses, 80.

De acordo com Danny Danon, Israel também não estabelecerá mais conversas com "qualquer pessoa agindo em nome" da agência da ONU a partir da próxima quinta-feira, reiterando que a organização precisará deixar a nação.

Testemunhas relataram que o equipamento tentava liberar um veículo preso nos escombros na área. O motorista morreu e outros civis presentes no local ficaram feridos.

Na madrugada desta segunda-feira, Israel informou que tinha em mãos uma lista que há muito exigia ao Hamas sobre a situação de todos os reféns, vivos ou mortos.

De acordo com o Ministério da Saúde libanês, a ofensiva deflagrada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) desde o último domingo deixou ao menos 24 mortos, incluindo seis mulheres.

Grande número de pessoas, algumas com bebês nos braços ou carregando pertences nos ombros, dirigiu-se para o norte a pé, ao longo de uma estrada que passa pela costa do Mar Mediterrâneo.

Essa será a segunda troca de reféns e detentos entre Israel e o grupo islâmico desde o início da trégua. Na primeira, no domingo passado, três cidadãs israelenses e 90 mulheres e adolescentes palestinos recuperaram a liberdade.