Polícia

A queda dos roubos de veículos é outro destaque. Foram 1.771 casos, o que representa uma diminuição de 18%, quando comparado com o mesmo período de 2021. Os roubos de carga também caíram em fevereiro: 4%. Os números foram divulgados, nesta sexta-feira, pelo ISP (Instituto de Segurança Pública).

A investigação teve início a partir fiscalização realizada pela Receita Federal em centro de distribuição dos Correios em Passo Fundo, RS, quando foram apreendidas caixas de vinho provenientes da Argentina, enviadas via correspondência para compradores residentes em outros Estados da Federação, sem emissão de nota fiscal.

A operação tem como base investigações em andamento na 106ª DP que visam ao combate do tráfico e outras práticas criminosas realizadas por traficantes, como homicídios pelo domínio de pontos de venda.

A iniciativa é da Secretaria de Governo e Integridade Pública (Segovi), por meio da Subsecretaria de Transparência e Governo Digital e da Coordenadoria Executiva de Promoção da Igualdade Racial, em parceria com a Coordenadoria Executiva da Diversidade Religiosa.

O furto ao Banco Central foi 2005. Na ocasião, foram levados mais de R$ 160 milhões dos cofres do BC. Até 2020, a Justiça Federal no Ceará havia condenado 119 réus nos 28 processos originados do crime.

Após quase dois anos investigando os indícios de irregularidades na concessão do benefício previdenciário, a PF deflagrou, nesta quinta-feira, uma megaoperação para cumprir 180 mandados judiciais de busca e apreensão e 35 de prisão preventiva.

A Polícia Federal continuará as investigações, buscando elucidar a real amplitude dos ilícitos praticados até o momento capitulados como apropriação indébita, sem prejuízo de outros crimes eventualmente descobertos.

Segundo as investigações, a carga partiu do município de Itaguaí, na Baixada Fluminense, e tinha como destino a cidade de São José dos Campos, no Estado de São Paulo. Após a comunicação do roubo, a equipe iniciou as diligências para solucionar o crime e recuperar a carga.

Segundo a investigação, uma delas já havia trabalhado como cuidadora da idosa e se aproveitou disso para planejar toda a ação, pois tinha a cópia da chave do imóvel e conhecia a rotina da casa. Ela, então, convidou a outra autora, que tem histórico violento e de dependência química.

A decisão foi tomada no mesmo dia em que o crime completou quatro anos. Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro.

Segundo a PF, as investigações revelaram que o esquema criminoso foi criado por meio negócios jurídicos fraudulentos custeados com dinheiro de procedência ilícita. O valor dos imóveis era subfaturado e “laranjas” ocultavam a identidade do real adquirente, um narcotraficante internacional.

As perguntas “Quem mandou matar Marielle”, e “Por quê?” estiveram entre os temas mais comentados do Twitter nesta manhã. Parlamentares do PCdoB se somaram às vozes que cobraram solução para os assassinatos.

Segundo as investigações, o grupo controla a venda de drogas na comunidade da Baleeira, na cidade de Campos dos Goytacazes, e usa empresas e laranjas para lavar dinheiro. Criminosos são suspeitos de comprar imóveis com o dinheiro ilegal.

Durante as investigações, verificou-se que o grupo criminoso atuava há mais de uma década e os prejuízos estimados até o momento seriam de mais de R$ 17 milhões com benefícios obtidos fraudulentamente.

Os mesmos investigados também já atuaram em outros processos licitatórios no estado e foram indiciados em outros inquéritos policiais por crimes similares. Segundo a PF, eles poderão responder, na medida de suas responsabilidades.

O total de ocorrências em 2021 alcançou 4.521, com média de 12 roubos de carga por dia, o que gerou perdas diretas de R$ 389 milhões. Em 2017, quando foi anotado o pico de ocorrências, elas somaram 10.599.

Os deputados em questão são Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), presidente da sigla no estado, Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gildenemir (PL-MA). Todos, de acordo com as investigações da PF, usariam os valores desviados por Maranhãozinho envolvendo empresas de fachada.  

O boletim “Elas Vivem: dados da violência contra mulheres”, divulgado nesta quinta-feira, aponta 1.975 casos de violência contra a mulher (incluindo os feminicídios) no ano passado nos cinco Estados.

As investigações, potencializadas com a Missão Redentor, apontam que o grupo, gerenciado por agente político daquela região, pratica de maneira contínua e reiterada diversos crimes contra a paz pública e outros.

Além de ter escritórios, empresas, equipamentos de informática e mão de obra altamente qualificada, os envolvidos nos crimes contavam com a ajuda de um funcionário dos Correios para repassar os cartões fraudados. Estima-se que o prejuízo tenha sido de R$ 140 milhões.