O senador Aloysio Nunes é um dos principais líderes do PSDB nacional, cotado para ser vice na chapa do presidenciável Aécio Neves
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) está de volta à mira da CPI do Metrô. O parlamentar teve seu nome citado no esquema de cartel montado em contratos com governos de São Paulo, desde Mario Covas (1998). Em relatório ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), entregue no dia 17 de abril, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer cita relações do senador como lobista Arthur Teixeira, indiciado sob acusação de intermediar propinas no caso Siemens-Alstom.
Segundo a jornalista Vera Magalhães, do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, Aloysio confirmou que esteve em festa de Teixeira, mas disse que manteve apenas "relações cordiais" com o consultor, negando qualquer envolvimento.
– Meu nome sequer foi incluído na investigação. Não precisei nem ser ouvido – disse.
A forma truculênta como agiu quando questionado sobre o tema, na semana passada, gritando impropérios contra o blogueiro Rodrigo Grassi , no entanto, levantou novas suspeitas sobre o parlamentar tucano. Cotado para ser vice de Aécio Neves na chapa tucana à Presidência da República, Aloysio Ferreira perdeu pontos preciosos ao assinar e depois de ter assinado pedido de instalação da CPI da Alstom, retirar seu próprio nome.
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