Ex-chefe do tráfico é condenado a 64 anos de prisão

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Publicado quarta-feira, 14 de agosto de 2024 as 14:52, por: CdB

A decisão da justiça, aconteceu sete anos depois do traficante, que é um dos líderes do Comando Vermelho, mandar matar os rivais Ítalo de Jesus Campos, chamado de Perninha, Robson Silva Alves Porto e Wellington Cipriano da Silva Filho.

Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro

O ex-chefe do tráfico na Rocinha, Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, foi condenado a 64 anos de prisão pelo assassinato de três pessoas, em 2017. A sentença é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Atualmente, Rogério cumpre pena na penitenciária federal de Porto Velho, localizada em Rondônia, e participou do julgamento através de uma videoconferência, onde durante o interrogatório permaneceu em silêncio.

O ex-chefe do tráfico na Rocinha, Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157

A decisão da justiça, aconteceu sete anos depois do traficante, que é um dos líderes do Comando Vermelho, mandar matar os rivais Ítalo de Jesus Campos, chamado de Perninha, Robson Silva Alves Porto e Wellington Cipriano da Silva Filho.

Rogério está preso desde 2017 e cumpre pena por tráfico de drogas entre outros crimes. Na sentença, expedida na terça-feira, a juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, responsável pelo caso, explicou o motivo do réu não ter direito de recorrer da decisão em liberdade.

“O apenado não faz jus ao direito de apelar em liberdade, pois respondeu ao processo preso e assim deve permanecer até o trânsito em julgado desta sentença condenatória. Sua liberdade coloca em risco a ordem pública, na medida em que exercia função hierarquicamente relevante em facção criminosa responsável pela escalada da violência neste Estado.”, consta a sentença da juíza do 1º Tribunal do Júri.

O crime

Em agosto de 2017, Rogério, ao lado de Fernando dos Santos Alves, chamado de “Fé do Escadão”, surpreenderam as vítimas e realizaram uma série de disparos contra os três traficantes rivais que estavam dentro de um carro.

De acordo com as investigações, os autores dos disparos haviam rompido com a facção Amigos dos Amigos (ADA), que na época comandava na Rocinha o mercado ilegal de droga, para integrar a facção rival.

Essas movimentação seria a motivação para a morte dos rivais, pois estariam cumprindo a “lei do tráfico”, onde que para mostrar poder para o novo aliado na briga pelo controle do tráfico de drogas.

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