Liesa decide que Imperatriz não desfilará no Grupo Especial em 2020

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Publicado Quinta, 11 de Julho de 2019 às 09:59, por: CdB

A Imperatriz Leopoldinense será mesmo rebaixada e no ano que vem desfilará no Grupo A de acesso, por ter ficado em penúltimo lugar este ano.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) decidiu, em reunião realizada nessa quarta-feira à noite na sede da entidade, que a Imperatriz Leopoldinense será mesmo rebaixada e no ano que vem desfilará no Grupo A de acesso, por ter ficado em penúltimo lugar este ano.
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a Imperatriz Leopoldinense será mesmo rebaixada e no ano que vem desfilará no Grupo A
A escola tinha sido mantida no Grupo Especial, após uma virada de mesa que garantia à agremiação o direito de desfilar em 2020 na elite do carnaval, na Passarela do Samba da Marquês de Sapucaí. Em junho de 2018, a Liesa assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para impedir uma próxima “virada de mesa” no resultado dos desfiles das escolas em 2019. Mesmo com a assinatura do documento, as escolas votaram pela permanência da Imperatriz Leopoldinense no Grupo Especial. O MPRJ ameaçou multar a entidade em R$ 750 mil, medida estabelecida no TAC. Algumas escolas voltaram atrás na decisão anterior e na reunião de ontem, 42 pessoas participaram da votação. Vinte e oito foram a favor do rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense, 13 votam contra e uma se absteve. Na reunião ficou decidido também que o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, que tinha pedido demissão após a virada de mesa, fosse reconduzido ao cargo. Ele aceitou e vai continuar à frente da entidade, que preside desde 2007.

Imperatriz perde liminar

A Justiça já tinha negado o pedido de liminar da Imperatriz para o afastamento do presidente da Liga. Na decisão, a juíza Priscila Fernandes Botelho da Ponte, da 3ª Vara Cível da capital, entendeu que não havia, até o momento, ilegalidade a ser apreciada pelo Poder Judiciário, e que as questões levantadas devem ser resolvidas internamente pela Liesa, tendo como base o seu estatuto “Por todo o exposto, judicializar a posse do vice-presidente, conforme o pretendido pela autora, com o consequente afastamento imediato do cargo do presidente, usurpa as competências institucionais da assembleia, uma vez que a resolução das questões postas na presente ação podem e devem ser resolvidas internamente, diante da existência de previsão expressa para solução da controvérsia no Estatuto da Liesa, não tendo sido demonstrada, até o momento, impedimento para a adoção dos trâmites previstos no estatuto da Liga”, escreveu a juíza na decisão.

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