Rio de Janeiro, 14 de Dezembro de 2025

Palestino mata guardas israelenses em assentamento na Cisjordânia

Um palestino com autorização de segurança para trabalhar em um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada abriu fogo em um posto de controle nesta terça-feira

Terça, 26 de Setembro de 2017 às 07:08, por: CdB

O agressor, que estava armado com um revólver, também deixou um quarto israelense gravemente ferido antes de ser morto a tiros, disse a polícia

Por Redação, com Reuters - de Har Dar/Bagdá:

Um palestino com autorização de segurança para trabalhar em um assentamento israelense na Cisjordânia ocupada abriu fogo em um posto de controle nesta terça-feira, matando um policial e dois guardas israelenses.

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Policial israelense passa por posto de controle danificado depois que palestino deixou três guardas israelenses mortos em assentamento judeu, na Cisjordânia ocupada

O agressor, que estava armado com um revólver; também deixou um quarto israelense gravemente ferido antes de ser morto a tiros, disse a polícia.

O incidente foi incomum, uma vez que o homem de 37 anos havia recebido uma permissão de trabalho israelense; um processo que implica verificação de segurança, ao contrário da maioria dos palestinos envolvidos em uma onda de ataques que começou há dois anos.

Uma porta-voz da polícia disse que o homem armado se aproximou do assentamento de Har Adar junto com um grupo de palestinos que trabalham no assentamento; e levantou suspeitas dos guardas na entrada do posto de controle.

Após pedido para parar, o palestino “abriu sua camisa; sacou uma arma e atirou contra o pessoal de segurança e soldados à queima-roupa”, disse a porta-voz.

Iraque enforca 42 militantes sunitas

O Iraque executou nesta segunda-feira 42 militantes sunitas condenados por acusações de terrorismo que vão do assassinato de membros das forças de segurança à detonação de carros-bomba.

A maior execução em massa no país neste ano ocorreu na esteira de ataques suicidas de sunitas que mataram ao menos 60 pessoas perto de Nassiriya; cidade do sul e reduto xiita, em 14 de setembro, provocando clamores xiitas por uma ação judicial mais rígida.

No domingo, o Ministério da Justiça disse que os 42 foram enforcados em uma prisão de Nassiriya; três meses depois de 14 outros militantes terem sido executados devido a condenações por terrorismo.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por três atentados suicidas que visaram restaurantes e um posto de segurança próximo de Nassiriya. Parentes das vítimas foram convidados para testemunhar as execuções de domingo. Disse o Ministério da Justiça.

– Apesar de toda a dor dentro de mim depois de perder meus dois irmãos nos ataques suicidas; quando vi os terroristas pendurados na corda senti alívio – disse Fadhil Abdul Ameer, de Nassiriya.

Estado Islâmico

O autodeclarado califado do Estado Islâmico, proclamado em 2014; depois que o grupo capturou vastas áreas do norte e do oeste do Iraque; desmoronou efetivamente em julho, quando forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos tomaram Mosul, a capital de fato da facção no país.

Mas ataques com bombas recentes em Bagdá e outras cidades causaram mortes; e mostraram que os jihadistas continuam capazes de combater no estilo das guerrilhas; uma mudança de tática em relação à tentativa de conquistar territórios.

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