Policiais usam detectores de metal e de material químico em buscas na Rocinha

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Publicado Terça, 10 de Outubro de 2017 às 08:12, por: CdB

Para o trabalho, foram mobilizadas equipes de engenharia dos Fuzileiros Navais e da Polícia do Exército, que vasculham pontos definidos pelas equipes de inteligência

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

A operação desta terça-feira das Forças Armadas em apoio à Polícia Militar no entorno da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, busca encontrar armamentos e materiais escondidos na área da mata, explicou o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar. Para o trabalho, foram mobilizadas equipes de engenharia dos Fuzileiros Navais e da Polícia do Exército, que vasculham pontos definidos pelas equipes de inteligência.

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Militares usam detectores de metal e de material químico em buscas na Rocinha

– Essas ações são realizadas por equipes de engenharia, pessoal técnico especializado nesse tipo de busca; com detectores de metais e e outros tipos de detectores de materiais químicos – disse o militar.

A ação contou com 550 militares das Forças Armadas; que também garantem um perímetro de segurança para a realização das buscas, que começaram por volta de 5h40. De acordo com Itamar, a ação é pontual e os militares das forças armadas vão se retirar quando as buscas terminarem.

Em seu perfil nas redes sociais, a Secretaria Estadual de Segurança Pública pede que moradores colaborem com informações sobre o esconderijo de armas; e drogas, acionando o Disque-Denúncia por meio do telefone 2253-1177.

Desde a última sexta-feira, o serviço não-governamental oferece recompensas de até R$ 5 mil por informações que ajudem na apreensão de fuzis; e arsenais de criminosos. Somente em 2017, 300 fuzis já foram apreendidos pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. A maior parte deles é de fuzis AR-15/M16 (126 unidades) e AK-47 (84).

Escolas

Apesar de a operação desta terça se concentrar na área de mata, a Secretaria Municipal de Educação informa que cinco escolas, duas creches e um espaço de desenvolvimento infantil não abriram nesta manhã na Rocinha. Ao todo, 2.489 alunos ficaram sem aulas.

Forças Armadas

As Forças Armadas retornaram nesta terça-feira à comunidade da Rocinha, para auxiliar a polícia em buscas no entorno da favela. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança, os militares estão dando “apoio técnico” à Polícia Militar (PM) em ações de varredura na mata que faz limite com a comunidade.

Nesta madrugada, uma mulher foi presa e duas adolescentes, apreendidas dentro de um ônibus. Elas estavam com drogas e anotações sobre atividades criminosas, na Estrada da Gávea.

No fim de setembro, as Forças Armadas já tinham ocupado setores da Rocinha por uma semana; também para auxiliar a polícia Fluminense.

As Forças Armadas foram chamadas em setembro para ocupar a Rocinha; depois que grupos criminosos rivais entraram em confronto armado pelo controle dos pontos de venda de drogas ilícitas da comunidade.

Na segunda-feira, novos confrontos entre policiais e criminosos foram registrados na favela. Segundo a PM, dois corpos foram localizados na Rua 1, na manhã anteriro. Mais de 500 policiais militares ocupam atualmente a Rocinha.

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