Durante a ação, a Delegacia de Homicídios tentou simular a ação criminosa, ocorrida na noite de 14 de março, inclusive com o disparo real de rajadas de submetralhadora
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
A reconstituição dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, pela Polícia Civil, durou cerca de cinco horas. A reprodução simulada do crime, que começou no final da noite anterior só terminou depois das 4h da madrugada desta sexta-feira.
Durante a ação, a Delegacia de Homicídios tentou simular a ação criminosa; ocorrida na noite de 14 de março; inclusive com o disparo real de rajadas de submetralhadora.
A reconstituição envolveu também militares do Exército, que auxiliaram a polícia na preparação do terreno. As ruas do entorno do Estácio, onde ocorreu o crime; fecharam por volta das 20h de quinta e foram abertas às 5h30 desta sexta-feira. Toda a área foi cercada com lonas pretas para proteger as testemunhas do crime.
Investigação
As investigações sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL); estão se aproximando de descobrir os responsáveis pelo crime; que teria sido cometido por milicianos e; que teria o suposto envolvimento de um colega da parlamentar na Câmara Municipal do Rio; disseram fontes depois de quase dois meses de investigação.
Segundo duas fontes com conhecimento das investigações ouvidas pela agência inglesa de notícias Reuters; o vereador Marcello Siciliano (PHS), colega de Marielle na Câmara; está entre os investigados suspeitos de envolvimento na morte a tiros da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em março.