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"STF acabou de formar maioria para manter a prisão de Bolsonaro. Não poderia ser diferente: a imagem da solda na tornozeleira é uma prova impressa e auditável. Não tem mais narrativa fake que resolva", escreveu Boulos na rede X.

A portaria que institui o programa consta da edição atual do Diário Oficial da União (D.O.U). O texto estabelece diretrizes para que o governo possa “estudar, diagnosticar e propor projetos de atuação”.

Boulos lembrou, em sua fala, que “às vezes, até o FMI já fala que o caminho não é austeridade”.

O novo ministro destacou que sua missão no governo será estreitar o diálogo com os movimentos sociais e com as bases populares, em oposição à lógica do mercado financeiro.

“Agradeço ao presidente Lula pelo convite para ser ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Minha principal missão será ajudar a colocar o governo na rua", escreveu Boulos.

Boulos foi comunicado da nomeação e já começou a montar sua equipe. Macêdo, segundo fonte no Planalto, estará afastado da administração federal e concorrerá a deputado nas próximas eleições.

A presidente nacional do PSOL , Paula Coradi, entrou em contato direto com Boulos, na quarta-feira, para checar a informação e, durante a conversa, posteriormente relatada à bancada do partido, o parlamentar disse que não recebeu, ainda, um convite formal do presidente Lula, para assumir o cargo.

Um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos ocuparia a pasta responsável pela interlocução com movimentos sociais. Macêdo, por sua vez, foi tesoureiro da campanha de Lula à Presidência em 2022.

Laudo ilegítimo foi mostrado por Marçal em seus perfis nas redes sociais, dois dias antes do primeiro turno, e dizia que seu oponente recebeu atendimento por uso de drogas ilícitas.

Mas, de volta à luta política, ainda nesta semana, Boulos retornará a São Paulo pronto a abrir divergência com setores que acreditam que "a esquerda tem que se travestir de centro" para vencer as próximas batalhas eleitorais.

Em São Paulo, com 40,65% dos votos, Boulos praticamente repetiu o resultado de 2020, quando também perdeu no segundo turno, sendo que agora dispôs de mais recursos e tempo de televisão.

A militância presente na Casa de Portugal, onde Boulos se pronunciou, recebeu o candidato aos gritos de ‘O povo sem medo de lutar!’ e ‘Pisa ligeiro!’, palavras de ordem muito utilizadas nas manifestações do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), do qual foi líder. Durante o pronunciamento, Boulos se emocionou ao falar de Lula.

A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 12 de outubro e ouviu 1,5 mil eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

A cifra corresponde a 50% do enviado pelo PT até agora. Em todo o primeiro turno, foram R$ 30 milhões remetidos a Boulos. Trata-se de um esforço significativo do partido, de acordo com integrantes da direção da legenda.

A rejeição a Bolsonaro ocorre, em parte, pela percepção de que o eleitorado de direita e centro-direita já está inclinado a apoiar Nunes contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL), como apontam pesquisas e declarações de líderes políticos que apoiaram Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno.

O juiz, porém, não suspendeu as redes sociais de Marçal e de outros dos perfis desconhecidos que também publicaram o documento. Segundo ele, “é incabível a almejada suspensão liminar de todas as redes sociais do requerido Pablo Marçal".

Segundo o levantamento, Guilherme Boulos tem 26% das intenções de voto, enquanto Nunes surge com 25%, sendo esse o mesmo percentual de Marçal.

Mas, se Tabata Amaral cresceu, com o embate, o seu adversário também se beneficiou, uma vez que Marçal assumiu a liderança na corrida pela prefeitura de São Paulo, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo instituto Veritá Pesquisa. Os números revelam que o bolsonarista detém 36,3% das intenções de voto.

Segundo o levantamento, Boulos registrou 23,1% das intenções de voto, uma queda em comparação aos 25,8% obtidos na pesquisa anterior, realizada em julho. Nunes, por sua vez, oscilou de 22,2% para 21,6%, mantendo-se tecnicamente empatado com o candidato do PSOL.

O candidato socialista foi recebido aos gritos de "prefeito" ao lado do presidente Lula, na zona leste da capital paulista. A ex-prefeita Marta Suplicy (PT), vice na chapa de Boulos, também estava presente, mas não discursou. O presidente pediu voto para o deputado na disputa pela prefeitura paulistana na festa do 1º de Maio, O presidente pediu voto para o deputado na disputa pela prefeitura paulistana na festa do 1º de Maio.