CPI

Embora os integrantes da minoria, na Comissão, tenham tentado barrar a convocação do presidente da Anvisa, Antônio Barros Torres, e do ex-secretário de Comunicação do Palácio do Planalto Fábio Wejngarten, ambos foram chamados a depor.

Por Altamiro Borges - Jair Bolsonaro e seus cúmplices, fardados e civis, estão desesperados com a CPI da covid-19, já batizada de CPI do Genocídio. O site UOL informa que o governo já escalou a sua “tropa de choque” para sabotar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e blindar a imagem do “capetão”.

Por Carlos Brickmann - A entrevista de Wajngarten está na Veja desta semana, com sua foto na capa e o título, em letras grandes, “Exclusivo: Houve incompetência”. Não é uma reportagem comum: o autor é Policarpo Jr., profissional de prestígio, um dos principais encarregados, em Veja, de reportagens politicamente sensíveis.

O senador Humberto Costa (PT-PE) também afirmou à agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA) que, como o coronavírus é muito agressivo, “isso só poderia redundar em uma tragédia”. Costa acrescenta que essa é a tese que ele vai advogar na CPI, a ser instalada na semana que vem.

A composição do colegiado foi definida na manhã desta sexta-feira, durante reunião entre os senadores de oposição ao governo e aqueles chamados "independentes". Até o último minuto, o Palácio do Planalto tentou impedir que Calheiros ocupasse o posto-chave da CPI.

A gestão de Pazuello, fiel a Jair Bolsonaro, deverá também ser alvo de punição a ser proposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Os motivos se assemelham, como a omissão da do Ministério da Saúde que levou ao agravamento da crise sanitária.

Por Altamiro Borges - A determinação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o Senado instale a CPI da covid-19 fez tremer o “covardão” Jair Bolsonaro. Em entrevista à CNN-Brasil no último dia 9, o genocida pediu “menos conflitos” e criticou a “interferência do Supremo nos poderes”.

Os parlamentares questionam o governo e o Exército sobre a superprodução, os custos de fabricação e os critérios de distribuição dos medicamentos como forma de enfrentamento à covid-19. Um dos pontos a serem investigados é exatamente quem ganha dinheiro, imediatamente, com a aquisição do composto químico.

Deputados federais de partidos de oposição apresentaram um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas violações cometidas pelo atual ministro da Justiça, Sergio Moro, e procuradores da força-tarefa em Curitiba.

Depois de quase 120 dias de trabalho e 18 audiências, o indiciamento de 14 pessoas, entre elas, executivos da Vale, é um dos pontos do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Por Umberto Martins - Mensagens vazada para o site The Intercept Brasil, divulgadas no domingo (9), revelam o que os críticos da Operação Lava Jato denunciaram exaustivamente: Sergio Moro não agiu como um juiz, combinou com os procuradores e os instruiu sobre o que fazer para condenar e prender o ex-presidente Lula, impedindo sua candidatura à Presidência.

Diante do escândalo, agora revelado em sua extensão, de uma atividade que construiu habitações para cerca de 10 mil pessoas, na comunidade do Muzema, sem qualquer fiscalização pública, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das milícias quer ouvir o depoimento dos envolvidos.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) , um dos que assinaram o requerimento, adiantou que na próxima terça-feira , o documento deve ser lido no plenário da Casa.