Fiocruz

Um boletim divulgado na noite de terça-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição ligada ao governo federal, aponta que o Brasil vive o maior colapso sanitário e hospitalar de sua história.

O Brasil ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 1,5 mil mortes diárias por covid-19, segundo a média móvel de sete dias divulgada pelo boletim Monitora Covid, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O país atingiu na quinta-feira um novo recorde de mortes diárias por covid-19, segundo a média móvel de sete dias medida pelo boletim Monitora Covid, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Já fazia alguns meses que o medo da peste bubônica assombrava o Brasil, sobretudo por conta de relatos vindos de Portugal, que enfrentava a epidemia naquele ano de 1899. Em 18 de outubro oficialmente foi reconhecido que a doença já se alastrava em Santos, chegada via algum navio europeu. Autoridades ficaram alarmadas.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou nesta terça-feira que detectou, no Rio de Janeiro, caso da variante brasileira do coronavírus. A variante P.1 da SARS-CoV-2, identificada inicialmente em Manaus, foi detectada por análise laboratorial feita pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

O insumo faz parte do lote com 90 litros de IFA recebido pela Bio-Manguinhos/Fiocruz na semana passada suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses do imunizante. A previsão é que o envase desse primeiro lote seja concluído ainda nesta tarde.

Documentos mostram que o governo Bolsonaro, por meio do Ministério da Saúde, usou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina. A produção foi feita com recursos públicos emergenciais.

O insumo foi fabricado no laboratório Wuxi Biologics, na China, de onde partiu às 20h35 da última quinta-feira (horário de Brasília). O laboratório chinês foi vistoriado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim do ano passado e é parceiro da farmacêutica europeia AstraZeneca.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse que a instituição negocia com a AstraZeneca, a possibilidade de receber 15 milhões de doses prontas de vacinas para garantir a imunização até que chegue ao Brasil o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que vai permitir a produção de vacinas em BioManguinhos, da Fiocruz. 

Os 2 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começaram a seguir para os Estados neste sábado. Depois de chegar em voo da Emirates ao Aeroporto de Guarulhos, às 17h20 de sexta-feira.

A Fiocruz afirmou ainda que a data prevista para a chegada do primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), proveniente de uma parceira da AstraZeneca na China, é o próximo sábado, mas não há confirmação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu novamente com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da AstraZeneca nesta terça-feira para tratar de eventual pedido de uso emergencial da vacina da farmacêutica contra a covid-19, disse a agência reguladora.

Quanto ao pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e do  Superior Tribunal de Justiça (STJ) para as reservas das vacinas, a Fiocruz respondeu com a informação de que as doses serão destinadas "integralmente" ao Ministério da Saúde

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou a presença do novo coronavírus (covid-19) em 94% das amostras de esgoto coletadas em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. As amostras foram coletadas nas quatro primeiras semanas de junho, em 29 pontos da cidade.

Método desenvolvido em Pernambuco é 40 vezes mais barato que o convencional. Previsão é de que kit chegue a postos de saúde até o fim do ano, beneficiando principalmente cidades afastadas dos grandes centros.