Gaza

Ao menos 18 pessoas morreram desde o início deste domingo, incluindo 13 que aguardavam ajuda humanitária.

Diversas estradas e residências foram danificadas em razão dos bombardeios, o que forçou os deslocados a marcharem em meio aos escombros do município.

O país lançou recentemente uma operação militar por terra para ocupar a Cidade de Gaza, maior centro urbano do enclave palestino, o que pode provocar a evacuação de 1 milhão de pessoas.

O exército de Israel "se recusa a fornecer informações sobre o destino e o paradeiro de pessoas privadas de liberdade”.

O ataque contra o Hospital Nasser, no enclave palestino, na segunda-feira, foi realizado com o objetivo de destruir uma câmera de vigilância do Hamas.

Alguns dos manifestantes incendiaram pneus para perturbar o trânsito em vários cruzamentos da cidade e outros protestaram em frente às casas de vários ministros israelenses.

O episódio foi divulgado nesta segunda-feira e ocorre em meio à indignação internacional com a fome, ao número crescente de mortes por desnutrição.

Uma das ofensivas teve como alvo o complexo hospitalar Nasser em Khan Younis, no sul do enclave palestino, onde foram registrados 20 óbitos.

A ação conta com a adesão inclusive da Custódia da Terra Santa, instituição católica com sede em Jerusalém.

Segundo Fletcher, a fome é "abertamente promovida por alguns líderes israelenses como arma de guerra".

Bloqueios e destruição da infraestrutura deixam milhões sem acesso seguro ao recurso hídrico essencial à vida.

A operação deve provocar a evacuação forçada de 1 milhão de pessoas e é vista com preocupação pela comunidade internacional e até mesmo em Israel.

Ao menos 10 mil jovens estrangeiros estariam aptos ao serviço militar. O objetivo do exército israelense é incorporar, inicialmente, cerca de 600 a 700 soldados por ano.

O plano de Israel de assumir o controle da Cidade de Gaza gerou alarme no exterior e no país.

A medida acontece no âmbito do plano israelense de ocupar militarmente a Cidade de Gaza, onde o Exército tem evitado entrar desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.

Protestos também ocorreram em outras cidades e bloquearam diversas ruas e estradas, incluindo a rodovia que liga Tel Aviv a Jerusalém.

O departamento disse que "um pequeno número" de vistos médicos e humanitários temporários foi emitido nos últimos dias, mas não forneceu números.

As declarações do chefe do Estado-Maior sobre “planos que visam a ocupar Gaza são a promessa de nova onda de extermínio e deslocamento massivo”.

Marah Abu Zuhri, de 20 anos, tinha desembarcado no país europeu na madrugada de 14 de agosto, acompanhada da mãe e com sinais de desnutrição severa.

As fontes, que falaram sob condição de anonimato, disseram que nenhum acordo havia sido alcançado, mas que conversas entre o Sudão do Sul e Israel estavam em andamento.