Haddad

Na direção dos esforços eleitorais no ano que vem, segundo argumentou o ministro, haverá mais espaço para apresentar o salto positivo que levou a economia, vista como o maior problema do país por 22% dos brasileiros quando Lula foi eleito, para 11% neste mês.

O novo marco legal estabelece o Código de Defesa do Contribuinte e cria instrumentos específicos para punir o Devedor Contumaz.

PorPaulo Kliass  – Caso nada de substantivo seja efetivado para alterar o rumo da política econômica baseada nos princípios do neoliberalismo, o futuro do país estará seriamente comprometido.

Haddad afirmou, ainda, que está satisfeito com sua atuação e ressaltou que entregou ao presidente “tudo o que ele encomendou”.

O projeto foi aprovado pelo Senado na quarta-feira e agora aguarda sanção presidencial. Além da isenção, o texto estabelece descontos progressivos para contribuintes com renda entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

O estudo mostra Haddad com 43,1% das intenções de voto, seguido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 30,1%.

O governo sofreu um duro revés na noite passada com a aprovação de um requerimento que retirou de pauta a Medida Provisória (MP) que trata da taxação de aplicações financeiras.

De acordo com o vice-presidente, apenas Trump estava na conversa do lado norte-americano, sem outros assessores ou secretários.

Na noite passada, a Câmara aprovou a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil e desconto para quem ganha até R$ 7.350 mensais.

No início desta semana, no entanto, o governador falou que vai se candidatar à reeleição e descartou a possibilidade de entrar na disputa nacional.

O volume de pedidos de concordata, na área rural, tem influenciado até mesmo a estratégia do Banco do Brasil (BB), instituição bancária que é uma referência para o segmento.

Na avaliação de Haddad, a reforma do Imposto de Renda é a primeira real tentativa do Estado brasileiro para mexer no tema da desigualdade.

No encontro voltado ao mercado financeiro, Haddad afirmou que a consolidação do arcabouço fiscal, a Reforma Tributária e a melhora das expectativas em relação à inflação têm criado condições favoráveis para a queda gradual do custo do crédito.

Segundo Haddad, a experiência acumulada por Alckmin ao longo de sua trajetória política tem garantido uma posição de respeito, nas tratativas bilaterais.

Parte desse valor deve vir da Caixa Econômica Federal (CEF). Com o lucro em queda, o Banco do Brasil (BB) tem reduzido sua contribuição em dividendos para a União.

Haddad adiantou, ainda, que o governo não está fixado no prazo de 1º de agosto que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs sobre a taxa.

Ao ser questionado sobre uma possível pressão de empresas de cartão de crédito, Haddad comentou que “defender o cartão de crédito é como defender o telefone fixo contra o celular”.

Haddad adiantou ainda, a jornalistas, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuam para desestabilizar o país.

Haddad e Hoffmann reafirmaram a disposição do governo de insistir, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), a legitimidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editar decretos como este que elevou o IOF.

Segundo o ministro Fernando Haddad, porém, seu desejo é permanecer à frente da pasta até o fiml do atual mandato de Lula, em dezembro de 2026, e concluir sua agenda no ministério.