Hamas

Os comentários do chefe de governo israelense, aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram feitos durante um discurso no Knesset, o Parlamento do país.

O Hamas ressaltou que essas violações vêm ocorrendo quase desde a assinatura do acordo, o que se reflete nos 271 palestinos mortos e 622 feridos em ataques do exército israelense.

Israel ficou de confirmar assim que recebesse a identidade dos restos mortais do oficial de 23 anos, o que ocorreu de fato no início desta noite.

Desde que o cessar-fogo mediado pelos EUA entrou em vigor em Gaza, em 10 de outubro, a área de Rafah foi palco de ao menos dois ataques contra as forças israelenses.

Até o momento, o movimento já devolveu os corpos de 20 dos 28 reféns israelenses que estavam no enclave palestino, mas esse número aumentará nas próximas horas.

O objetivo, de acordo com as fontes citadas, seria contribuir para a estabilização do cessar-fogo em vigor no enclave palestino, após semanas de confrontos intensos.

Os sucessivos atrasos na entrega dos corpos dos reféns provocaram a indignação do governo israelense. 

Grupo critica a "cumplicidade" dos EUA e alerta para o impacto das ações israelenses na proposta de Trump.

No entanto a mensagem de esperança foi acompanhada de um alerta para o Hamas, que tem mostrado resistência a entregar as armas.

Aviões lançaram ataques no sul do território palestino. Netanyahu ordena "ações vigorosas contra alvos terroristas". Hamas nega ter atacado militares israelenses.

O grupo alega dificuldade em encontrar as vítimas no meio dos escombros dos prédios bombardeados por Israel.

Israel exigiu que o Hamas cumprisse suas obrigações, entregando os corpos não recuperados de todos os 28 reféns que morreram durante a guerra.

O atraso na devolução dos restos mortais dos raptados tem colocado em risco o frágil acordo de cessar-fogo em vigor na Faixa de Gaza há cinco dias.

Segundo o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, citado pelo Haaretz, as Forças de Defesa de Israel (IDF) assassinaram vários palestinos nesta manhã, no enclave palestino.

Todos os reféns vivos são libertados pelo Hamas, e sete deles já estão em território israelense. Trump chega a Israel, onde vai discursar no parlamento e encontrar famílias.

A declaração do chefe de governo de Tel Aviv aconteceu pouco tempo depois do início da retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) para a chamada "linha amarela" do enclave.

A medida é um dos pilares do acordo de cessar-fogo com o Hamas mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Teerã declarou que sempre apoiou as iniciativas para que as hostilidades no enclave palestino fossem cessadas.

Após 24 horas de cessar-fogo, começará a ser contado o prazo de 72 horas para a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, a previsão de Trump é de que isso ocorra na próxima segunda-feira.

Pela proposta da Casa Branca divulgada em setembro, o grupo guerrilheiro teria um prazo de 72 horas para libertar as vítimas.