Hamas

Os habitantes de Gaza se amontoaram em Rafah, na fronteira com o Egito, com base em panfletos e mensagens israelenses que diziam que eles estariam seguros na cidade.

Por Rui Martins - Apoiar o Hamas por oportunismo, assimilando-o à “resistência legítima” de todo um povo, fazendo do reconhecimento do sentimento palestino de opressão nacional o apoio à política nacionalista de uma organização religiosa reacionária como o Hamas, equivale a abdicar de toda a política de classe”.

Médicos palestinos disseram que os hospitais estão transbordando de civis mortos e feridos, muitos deles mulheres e crianças, e que os suprimentos estão acabando.

As atenções das forças israelenses voltam-se agora para o sul de Gaza. O chefe do Estado-Maior do Exército, Herzl Halevi, disse que o Tsahal combateu "forte e profundamente no norte da Faixa de Gaza".

o Exército israelense afirmou que atacou o enclave palestino por terra, mar e ar, atingindo mais de 400 "alvos terroristas”. De acordo com as forças israelenses, seus caças atingiram "mais de 50 alvos em um amplo ataque na área de Khan Younis”.

Após uma semana de trégua, Israel volta a bombardear Gaza depois de o Hamas ter violado pausa e disparado míssil contra território israelense. O exército israelense afirmou ter interceptado um míssil disparado de Gaza, pouco antes do fim da trégua.

Segundo a polícia israelense, dois homens armados abriram fogo contra pessoas que esperavam em um ponto de ônibus. "Os terroristas chegaram ao local de carro pela manhã, armados com um rifle e uma pistola", informou.

No entanto, o pacto dependerá da capacidade do Hamas de libertar pelo menos 10 reféns por cada novo dia de cessar-fogo, enquanto Israel precisaria soltar pelo menos 30 palestinos.

Por Rui Martins - Guterres manifestou sua crença de que a comunidade internacional deverá estar pronta para apoiar essa Autoridade Palestina. Quanto à questão da existência de dois Estados na região, Guterres foi breve mas deverá estar na competência da ONU promover a criação efetiva do Estado palestino

Em vigor desde a madrugada do último dia 24, o acordo negociado pelo Qatar, com apoio do Egito e dos Estados Unidos, permitiu até o momento a libertação de 50 reféns que estavam sob poder do Hamas na Faixa de Gaza e de 150 palestinos presos em Israel.

Extenção da trégua nos combates incluiu a libertação de mais 20 reféns israelenses e 30 prisioneiros palestinos, segundo o governo do Qatar, além do envio de ajuda humanitária à Gaza.

A expectativa é de que o Hamas solte mais 11 pessoas sequestradas nos atentados terroristas de 7 de outubro, mas, segundo a imprensa local, o governo israelense contestou a nova lista de indivíduos beneficiados por considerá-la "problemática".

Entre eles está o comandante que era responsável pelo norte da Faixa de Gaza, Ahmed al-Ghandour. Anúncio ocorre no terceiro dia de trégua entre o grupo radical islâmico e Israel.

Os combatentes do Hamas libertaram um total de 24 reféns, 13 israelenses, dez trabalhadores agrícolas tailandeses e uma pessoa das Filipinas, e Israel posteriormente libertou 39 mulheres e adolescentes palestinos.

Mediado por Qatar, Egito e Estados Unidos, o acordo prevê inicialmente a libertação de 50 reféns capturados pelo grupo fundamentalista islâmico nos atentados de 7 de outubro.

Governo israelense aprova acordo com o grupo terrorista, negociado por Qatar e EUA, e que prevê liberação de 50 reféns israelenses (30 crianças e 20 mulheres) e uma trégua de vários dias nos combates.

De acordo com o Hamas e a Jihad Islâmica, os dois movimentos aceitaram um acordo e os detalhes devem ser anunciados pelo Qatar e pelos mediadores do conflito.

O governo do Catar, que faz a mediação entre as partes em conflito, disse que restam apenas obstáculos "menores" para a conclusão do acordo.

O anúncio desta terça-feira vai na mesma linha, apontando, ainda sem confirmações, a tomada de territórios antes controlados pelo Hamas. Nesta terça, o principal hospital de Gaza amanheceu cercado por tanques.

O cerco das tropas israelenses aumentou em torno das unidades de saúde, principalmente na cidade de Gaza, o centro dos combates.