hidrogênio verde

Preocupada com esse cenário, a engenheira química Patrícia Metolina pensou em uma solução para tornar as indústrias siderúrgicas mais eficientes e menos poluidoras: usar o chamado hidrogênio verde.

O barco pronto será exibido pela primeira vez na COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em novembro, na capital paraense, Belém.

Segundo a nota divulgada pelas empresas, a previsão é que sejam demandados 300 megawatts médios (MW) de energia para produção de hidrogênio verde para fabricar cerca de 530 mil toneladas de fertilizantes anualmente. Outros detalhes do acordo não foram divulgados.

O projeto foi acordado com o Planalto e apresentado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). A proposta cria incentivos tributários para estimular a produção de hidrogênio verde, por meio do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro).

Com capacidade de 1 MW (megawatt) de eletrólise, o projeto receberá R$ 44 milhões por meio do programa de pesquisa e desenvolvimento da Aneel e tem previsão para entrar em operação em 2027.

A demanda pelo combustível, que não emite gases de efeito estufa quando queimado em uma turbina ou alimentado por célula de combustível, pode aumentar em meio à transição global para energias limpas.

O relatório mais novo amplia o Rehidro para cinco anos de duração. Na nova redação, o limite de crédito é de R$ 1,7 bilhão em 2028, R$ 2,9 bi em 2029, R$ 4,2 bi em 2030 e R$ 4,5 bi em 2031 e R$ 5 bilhões em 2032. Assim, o total do Rehidro sobe para R$ 18 bilhões. O texto precisará passar novamente pela Câmara dos Deputados, já que sofreu alterações.

A invenção da membrana será uma das inovações apresentadas na Conferência Internacional das Tecnologias das Energias Renováveis (Citer), que ocorre de 3 a 5 de junho, em Teresina (PI).