imigrantes

Situada a apenas cerca de 100 quilômetros em linha reta da Tunísia, Lampedusa é a principal porta de entrada para deslocados internacionais na União Europeia. No entanto, seu centro de acolhimento, com capacidade para 350 pessoas, abriga mais de 4,2 mil indivíduos no momento.

Relatório da Human Rights Watch aponta que guardas do reino fundamentalista têm sistematicamente assassinado etíopes que tentam cruzar a fronteira.

A embarcação, com 101 imigrantes a bordo, a maioria de nacionalidade senegalesa, partiu do porto de Saint Louis, no Senegal, na zona fronteiriça com a Mauritânia, em 7 de julho e foi vista em 14 de agosto, a 241 quilômetros da ilha do Sal, relata o documento.

Segundo dados do Ministério do Interior, 101.386 deslocados internacionais desembarcaram na costa italiana entre 1º de janeiro e as 8h (horário local) desta quarta-feira, um aumento de 107% em relação ao mesmo período do ano passado (48.940).

Segundo dados da Frontex, agência da União Europeia para controle de fronteiras, mais de 89 mil imigrantes fizeram a travessia do Mediterrâneo Central nos primeiros sete meses de 2023.

Anualmente, milhares de rohingyas arriscam suas vidas em perigosas viagens marítimas a partir de acampamentos em Bangladesh e Myanmar, na tentativa de chegar à Malásia e à Indonésia, de maioria muçulmana.

Por Rui Martins - Destes dias acompanhando as tantas projeções nos ecrãs do Festival Internacional de Cinema de Locarno, na Suíça, resultam algumas observações gerais sobre os filmes vistos nas principais mostras. Comentários mais detalhados virão mais tarde, com mais tempo, mesmo depois de terminado o Festival.

A guarda costeira disse que realizou uma operação "complexa" ao sul de Lampedusa no sábado, resgatando os passageiros de dois barcos naufragados que provavelmente partiram de Sfax, na Tunísia, um ponto crítico da crise migratória local.

A prefeitura anunciou que, desde 2022, a cidade abriu mais de 190 abrigos de emergência, com 12 grandes centros de auxílio a imigrantes. Outros dois devem ser montados nas próximas semanas.

Nas últimas semanas tem aumentado o número de embarcações precárias com migrantes a bordo ao largo das Canárias, que as autoridades atribuem às "boas condições climáticas no mar".

Desde o início do ano chegaram à Costa Italiana 58.171 migrantes, segundo dados do Ministério do Interior de Itália, mais do dobro do que no mesmo período do ano passado.

Enquanto uma meticulosa busca por sobreviventes continuava, uma instituição de caridade europeia de apoio ao resgate disse acreditar que cerca de 750 pessoas estavam a bordo do navio, de 20 a 30 metros de comprimento.

Os imigrantes desembarcarão no porto de Bari, no sul, conforme designado pelas autoridades italianas, disse a MSF, acrescentando que levaria aproximadamente 40 horas para chegar ao porto.

De acordo com dados da Frontex, agência da UE para controle de fronteiras, foram contabilizadas 42,2 mil entradas entre janeiro e abril, quase quatro vezes mais do que no mesmo período do ano passado.

Em vigor desde março de 2020, a norma, implementado pelo ex-presidente Donald Trump e mantido pela administração de Joe Biden, deixou de vigorar à meia-noite (hora local).

Com um pano de fundo cenas caóticas, o governo do presidente Joe Biden está enviando pessoal e recursos para a fronteira enquanto implementa um novo regulamento que negará asilo à maioria dos imigrantes que cruzarem ilegalmente.

Segundo Francisco, para "fazer da migração uma escolha verdadeiramente livre, é preciso se esforçar para garantir a todos uma participação igualitária no bem comum, o respeito aos direitos fundamentais e o acesso ao desenvolvimento humano integral".

A política, conhecida como Título 42, vai expirar à meia-noite de 11 de maio, provocando uma corrida de imigrantes para a fronteira, agora amontoados sob plástico preto ou tendas improvisadas esperando para cruzar para os EUA.

De acordo com MSF, serão necessários três dias de navegação para chegar até La Spezia, a 1,2 mil quilômetros de distância, o que faz parte da estratégia do governo de Giorgia Meloni de designar portos distantes para reduzir o tempo dos navios humanitários nas zonas mais críticas.

Grupos criminosos têm aproveitado a instabilidade do país para traficar imigrantes que são amontoados em embarcações mal equipadas para fazer viagens marítimas por rotas perigosas.