inflação

Em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, Galípolo reafirmou que todos os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) estão "bastante incomodados" com a desancoragem das expectativas de mercado para a inflação.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A expectativa de analistas em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters era de uma baixa de 1,02%. Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 4,39%.

O grupo Habitação exerceu o maior impacto positivo no índice geral, com avanço de 1,08% e contribuição de 0,16 ponto percentual. A energia elétrica residencial foi o subitem de maior peso no mês, com alta de 3,29%.

Os dados mostraram que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,1 ponto, para 82,9 pontos em junho. Já o Índice de Expectativas (IE) teve variação negativa de 0,4 ponto, para 88,7 pontos em junho.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve expansão de 0,2% em abril, em dado dessazonalizado, informou o BC.

Em abril, as vendas varejistas tiveram queda de 0,4% na comparação com o mês anterior, contra expectativa em pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters de recuo de 0,8%.

Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que, em abril, oito apresentaram variações negativas de preço na comparação mensal.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

A expectativa de analistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters era de um aumento maior: 0,44% no mês e 5,49% no acumulado de 12 meses. A taxa anualizada ficou, portanto, em 5,40%, enquanto no acumulado de 2024 a alta já atinge 2,80%.

O resultado mostra desaceleração pelo segundo mês seguido, após o ter marcado 1,31% em fevereiro e 0,56% em março. O índice, contudo, é o maior para um mês de abril desde 2023 (0,61%).

Para 2026, a projeção da inflação variou de 4,5% para 4,51%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,78%, respectivamente.

Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram ainda que, em 12 meses, o avanço acumulado do IPCA-15 chegou a 5,49%, de 5,26% em março e também em linha com a expectativa.

A alta no endividamento, cortes no carrinho de compras, trocas de marcas, contas em atraso e escolhas difíceis no dia a dia revelam um consumidor pressionado que se adapta para sobreviver à escalada do custo de vida, diz o levantamento.

Por Rui Martins - A linguagem e as medidas racistas de Trump contra a imigração, mais as medidas
comerciais protecionistas e as ameaças ao Canadá, Panamá, Groenlândia e a suspensão do apoio militar à Ucrância estão criando um clima de animosidade e rejeição com relação aos Estados Unidos nos países latinos, no Canadá e países europeus, com rejeição da compra e consumo de produtos importados dos EUA.

Para este ano, a estimativa para o crescimento da economia caiu de 1,99% para 1,98%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país - foi mantida em 1,6%.

Para este ano, a expectativa para o crescimento da economia caiu de 2,01% para 1,99%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB - a soma dos bens e serviços produzidos no país) passou de 1,7% para 1,6%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2% para os dois anos.

No mês anterior, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia subido 1,35%, e a leitura de janeiro marcou o menor patamar desde a queda de 0,24% registrada em janeiro de 2024. Apesar da atual tendência de queda, o resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma alta de 9,69%, a maior desde setembro de 2022 (9,84%).

A alta de 1,31% foi a maior para o mês, em 22 anos, quando apresentou alta de 1,57%, em 2003. O resultado permanece em linha com a mediana das previsões do mercado financeiro, que também era de 1,31%, segundo a agência norte-americana de notícias Bloomberg. O intervalo das estimativas era de 1,2% a 1,41%.

No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.